Os bastidores de Two And a Half Men: curiosidades por trás das câmeras
Com o aniversário de lançamento e uma enorme lista de confusões nos bastidores, Two And a Half Men é o tema da coluna desta semana.
[spacer height=”10px”]
Mesmo que tenha dividido opiniões através dos anos, Two And a Half Men foi uma série que não só marcou época como também representou o início da decadência do “macho alfa” na televisão. Amando ou odiando sua trajetória, é impossível afirmar que ela não divertiu ou que não teve seu momento de qualidade em algum momento. Seja na era Charlie Sheen ou com Ashton Kutcher, a diversão era garantida pelos motivos certos e errados.
O que é inegável também foi a quantidade de drama, confusões, brigas e discussões que a série teve nos seus bastidores através dos anos. Chega a ser impressionante a forma na qual conseguiu-se isolar todo esse barulho e ainda manter um trabalho decente na frente das câmeras e uma audiência respeitável. Sabendo disso, e lembrando que a comédia recentemente completou 15 anos de lançamento, Two And a Half Men é o destaque da coluna nesta semana.
Continua após a publicidade
O passado te condena
Uma amostra do quão tóxica a indústria era para mulheres antes do movimento #MeToo era a falta de atenção dada às denúncias de Denise Richards contra seu ex-marido, Charlie Sheen. À época do divórcio, que se tornou um dos piores circos midiáticos dos Estados Unidos até então, a atriz apresentou um grande número de alegações críveis, mas ninguém deu muita bola.
Segundo Richards, Sheen era violento, viciado em jogo e pagava não só por sexo, como também por um vasto conteúdo adulto. Numa das entrevistas que concedeu à época, ela lembrou de um episódio que mais lhe marcou negativamente. Foi quando, na frente dos filho do casal, ele jogou-a no chão e falou ‘Eu espero que você morra, vadia!’.
Então….isso aconteceu mesmo?
Jon Cryer publicou um livro de memórias em 2015 chamado de So That Happened com algumas revelações curiosas sobre sua relação com Sheen e os bastidores da série. Uma das revelações foi que, durante os meses após divorciar-se da atriz Sarah Trigger, teve que pagar por sexo para “encontrar um equilíbrio novamente”.
Antes de buscar “ajuda”, ele questionou um amigo expert no assunto – Charlie Sheen. O ator direcionou Cryer para um dos seus sites preferidos sobre o assunto. Quando uma mulher com “sotaque finlandês” chegou na sua casa, Jon descreveu o serviço como uma “experiência amigável”.
Fundo do poço. De novo.
Em fevereiro de 2011, Sheen encontrou o fundo do poço mais uma vez. O problema é que diferentemente do outros surtos, este foi “insano” como a TMZ frequentemente usava nas suas manchetes. Numa entrevista em particular, ele chamou atenção pela objetividade.
“Eu não estou com raiva, eu tenho paixão pelo que eu falo. Todos pensam que eu deveria suplicar por meu emprego de volta. Eu sou homem de palavra e vou terminar essa série, até mesmo faria uma décima temporada, mas nesse ponto de tamanho dano psicológico, eu quero três milhões por episódio, é pegar ou largar.
Vejam o que eu fiz até agora. Eu faço mais ou menos dois milhões [por episódio] agora. Eu estou abaixo do salário normal aqui, com certeza. Se você olhar para quantidade de dinheiro que os produtores estão fazendo, eu diria que sim é uma loucura. Eu cansei de fingir que não sou especial.”