Crítica: Arrow e seus personagens assumem riscos em 7×03 “Crossing Lines”

Review do terceiro episódio da sétima temporada de Arrow, da The CW, intitulado "Crossing Lines"

Imagem: The CW/Divulgação

Arrow resolveu sair da zona de conforto e assumir certos riscos

Afinal de contas Arrow já está em sua sétima temporada. Não é a primeira vez na série que isso acontece, mas dessa vez parece que será algo maior.

Começando por Oliver Queen que não só está separado de todo o restante do elenco, como está há algum tempo preso. Pode não durar até metade da temporada, mas o crescimento dessa trama trouxe novos ares para Arrow. Não só isso como temos acompanhado um Oliver que aos poucos está perdendo o próprio controle em busca de uma solução. Os riscos que o personagem tem assumido em contato com antigos inimigos tem o levado a ultrapassar os próprios limites.

Após ser enganado e descobrir novos meios de chegar ao Demônio, Oliver precisou atacar um guarda para ser levado ao Nível 2 da cadeia. Isso sem ter a garantia de que encontrará quem procura por lá. Quem não garante que o tal Demônio não esteve ao seu lado esse tempo todo? Poderia muito bem ser Stanley. E faria todo o sentido. Notaram algumas falas suspeitas que o personagem tem soltado? Caso seja essa a verdade, Oliver terá uma grande surpresa.

Antigos problemas

Quem também tem passado dos limites por desespero e justiça é Felicity. Claramente ela não é mais aquela moça engraçadinha e nerd que nos cativou tanto nos primeiros anos de Arrow. E isso é uma pena, já que o lado dramático da Emily Bett Rickards não é nem de perto seu forte (vide seus “choros” e voz falha artificiais). Felicity não só arriscou o emprego de seus amigos como também suas vidas. Ao final ainda revelou manter Honor Guest, a Silenciadora, em cativeiro escondido de todos, menos Rene. O que sairá disso só aguardando para ver. Mas espero que ela não se desconstrua nessa temporada.

Lyla também mostrou que de vez em quando é preciso cruzar um pouco a linha do limite para obter o que precisa. Mesmo que isso afete um pouco quem está próximo. Não é de hoje que ela e Diggle sofrem tentando conciliar seu relacionamento e trabalho. Só que tantas temporadas seguidas disso se torna cansativo e prova que ambos estão estagnados. Espero que a próxima vez que a dupla apareça na série seja encarando novos desafios para seu desenvolvimento.

Novo elemento narrativo

Os flash-fowards, apesar de ausentes neste episódio, também foi um grande risco assumido pela produção. A trama não só se igualou com a central em termos de empolgação e curiosidade, como parece um ponto muito acertado para esta temporada. O grupo de vilões também foi um risco que ainda não se sabe muito o resultado se positivo ou negativo. Diaz e os Caçadores ainda não revelaram muito o que pretendem. Assim como também não sabemos se todos os seus membros já deram as caras. Neste episódio vimos apenas que Diaz tem se fortalecido com drogas e tem planos para algo maior.

A sétima temporada tem empolgado. Esses riscos que tem tomado não só parecem estrategicamente calculados como parecem estar se desenvolvendo muito bem. Essa é a Arrow que os fãs tanto precisavam. Não é toda série que consegue apresentar algo diferente e ainda prender o público há tanto tempo no ar.

Imagem: The CW/Divulgação

CURIOSIDADES:

– Nos quadrinhos, Ben Turner é o herói Tigre de Bronze. Um artista marcial que no início foi amigo de Richard Dragon. Na série, Richard é Ricardo Diaz. Ben mais tarde se tornou um herói mascarado.

– Nos quadrinhos, Daniel Brickwell é um vilão do Arqueiro Verde. Conhecido como Brick, ou Tijolo em português, tem a pele forte e dura e é um meta-humano.

Sobre o autor
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Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

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