Crítica: Com erros conceituais, 5×19 de S.H.I.E.L.D. traz uma segunda Destruidora de Mundos

Review do décimo nono episódio da quinta temporada de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., da emissora ABC, intitulado "Option Two".

Imagem: Marvel Cinematic Universe Wiki/Reprodução
Imagem: Marvel Cinematic Universe Wiki/Divulgação

Consequências…

Se há uma maneira apropriada de começar a falar sobre “Option Two”, décimo nono episódio da quinta temporada de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D., essa certamente é a palavra que vem a mente. Depois dos eventos do episódio passado, a já crescente rachadura nas fundações do time parece ter adquirido proporções titânicas – e talvez sem volta.

Yoyo, Fitz e Simmons, no seu culto ao loop temporal, tomaram decisões que podem tê-los separado da confiança de Mack, Daisy e até mesmo Coulson de uma maneira permanente. A mágica entre nossos heróis parece ter evanescido, e a ameaça proposta pelo acordo que a General Hale fez fica cada vez mais aparente.

Afinal, enquanto Qovas preparava a sua investida pelo Gravitonium, não só as já esperadas discussões entre os casais eram conduzidas, mas algumas coisas foram além do permitido. Com toda a parcialidade que essa sentença poder ter, mesmo que ela esteja certa, eu nunca senti tanto nojo de Yoyo do que quando ela se comparou com o episódio de May em Bahrain.

Esse esforço para transformar o que ela fez em uma Cavalaria 2.0 não só é uma má escolha de roteiro: enfraquece o significado do sacrifício de May.

Felizmente, isso perdeu o foco quando mercenários espaciais com garras gigantes entraram no Farol para tentar obter o Gravitonium. Todo o conceito de quem seriam os Remorath, finalmente revelando o que seria Qovas e qual o seu interesse e real poder bélico, foi uma maneira interessante de retirar o gosto amargo de insatisfação com a trama até aqui.

Apesar disso, confesso que não esperava tanta literalidade do título. A “opção dois” era realmente fazer uma segunda opção para “Destruidora de Mundos”. Se isso foi um plano de Hale ou algo completamente random eu não sei, mas que foi um plot twist isso foi. Para a nossa infelicidade, enquanto todas essas coisas interessantes acontecem na trama principal, vemos Daisy Johnson, Quake, Destruidora de Mundos transformada numa ladra de corpos.

Não só ridículo, não consigo não perguntar como a nave gigante apareceu e ela não ficou sabendo, isso para não mencionar como o Farol não foi localizado depois de Talbot sair carregando Coulson. Contudo, uma coisa é certa: os episódios que nos separam do fim dessa temporada precisam ser melhores do que isso, e sem esses erros grotescos.

See ya!

Sobre o autor
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Richard Gonçalves

Professor de Língua e Literatura, apaixonado por quadrinhos, música e cinema. Viciado em café, bons livros, boas animações e ocasionais guilty pleasures (além de conversas sem começo, meio nem fim). De gosto extremamente duvidoso, um Reviewer ocasional aqui no Mix de Séries e Colunista no Mix de Filmes.

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