Crítica: Episódio 14×10 de Grey’s Anatomy acerta ao abordar a fé

Review do décimo episódio da décima quarta temporada de Grey's Anatomy, da ABC, intitulado de "Personal Jesus".

Imagem: ABC/Divulgação
Imagem: ABC/Divulgação

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Que tiro foi esse, minha gente?! Sério, dois episódios seguidos de Grey’s Anatomy que eu me acabo de me desidratar – coisa que há muito tempo não acontecia! Já prevejo um apocalipse para a season finale. Coitado desse meu pobre coraçãozinho!!!

Há muito tempo eu não me sentia tão envolvida com os pacientes que passavam pelo hospital, coisa que aconteceu dessa vez com esse episódio. Eu senti a angústia da April em querer respostas para salvar seus pacientes, enquanto questionava a sua fé. Sem contar o choque que ela levou ao reencontrar seu ex-noivo e perceber que nem sempre as respostas estão em suas preces.

Não sei vocês, mas a April nunca foi a minha personagem favorita. Eu confesso que no começo a achava bastante chatinha e só a aturava porque ria bastante das atrapalhadas dela por ser virgem e ser bastante religiosa. De um tempo para cá, mais precisamente quando ela se envolveu com Jackson, ela começou a me conquistar, mas Shonda parece que não viu o grande potencial que tinha em sua frente e a transformou numa mera figurante.

Tudo bem que quando April foi para o exército e voltou toda poderosa ela ganhou o meu respeito, mas parece que foi só isso; como se ela tivesse parado no tempo. Hoje, tenho medo de elogiá-la e vê-la voltando umas vinte casas nesse carrossel chamado Grey’s Anatomy da Shondanás. Conseguem me entender? Eu nunca sei o que dizer da April pois parece que titia Shonda não quer que eu tenha uma definição pronta da personagem.

Um episódio focado e narrado em April Kepner que encheu nossos olhos de lágrimas…

De qualquer forma, eu não consigo julgar a April por ter desistido de Jesus e ter tido seu primeiro caso de uma noite na vida. Uma coisa rara vindo de alguém como ela. Não sei se isso trará alguma consequência para ela, mas o que eu senti é que April desistiu de lutar. E quando alguém chega nesse nível é porque as decepções foram tantas que a cura está longe de se chegar. Talvez ela ainda seja apaixonada pelo ex-marido? A julgar pelas reações que ela teve quando descobriu que Maggie sentia algo pelo Jackson e quando descobriu que Mathew seguiu em frente, acredito que essa é uma grande possibilidade. Afinal, estamos falando de April Kpner.

Esse episódio foi um dos mais emocionantes do seriado simplesmente por traçar a pura realidade. Realidade essa que vivenciamos dia a dia. Infelizmente, estamos longe do preconceito e do racismo acabarem; a violência doméstica  e a violência contra as mulheres ainda continuam, apesar de existirem campanhas em prol às vítimas; com a inovação tecnológica, temos os famosos bullyings virtuais, que são tão crimes quantos presenciais. Nesse episódio, pudemos sentir tudo isso e cada personagem foi capaz de representar um momento desses e a cada momento, os roteiristas nos mostravam a questão da fé com a personagem da April e, talvez por isso, esse personagem do seriado tenha sido tão impactante e emociante.

Angústia dominou o episódio… 

Confesso que eu chorei muito. A cada cena, eu fica angustiada e torcia para que os médicos pudessem fazer o impossível, como se eu também estivesse trabalhando a minha fé. E foi nesse momento eu que eu percebi o quão grandioso foi esse episódio: quando eu me senti torcendo pelos personagens e rezando com a April. Interessante isso, não?

Eu precisei me envolver com a história para perceber a grandiosidade de um episódio de Grey’s Anatomy. Meus amigos vivem dizendo que eu sou maluca e agora eu estou começando a acreditar nisso. Ainda mais quando eu vibrei com a notícia da morte ~  quase morte ~ do Paul.

Calma, eu não sou uma pessoa má, porém, não dá para negar o alívio que foi saber que aquele crápula teve o que ele mereceu, não é? A forma como ele tratou a Jo e sua noiva é de dar nojo e ele ainda iria aprontar muito para cima das duas, ainda mais agora que Jenny decidiu abrir a boca e ia colocar o cara atrás das grades.

Gente, eu queria ter visto onde ia dar tudo aquilo. Juro que já estava até pegando minha pipoca, colocando no microondas até que ele caiu da maca e meus planos foram para água baixo. Mas… pelo menos valeu a pena ver a gargalhada da Jo com a notícia de que dessa vez ela estaria livre do traste. Jo Wilson tá podendo!

Bastou dizer que queria se livrar dele para isso se concretizar. #JoFalaOsNúmerosDaMegaSena

Sobre o autor
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Gabriella Siggia

Quem eu sou? Eu sou uma em um milhão: escritora nas horas vagas, seriadora de coração, cinemática de plantão e amante da literatura. Divertida, alto astral e bastante bem humorada. Só não achei ainda minha outra pessoa. Ah, música faz parte da minha vida.

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