Crítica: Episódio 1×03 de Station 19 mostra tensão do começo ao fim

Review do terceiro episódio da primeira temporada de Station 19, da ABC, intitulado de "Contain the Flame".

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Imagem: IMDb/Divulgação

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Você já se sentiu correndo contra o tempo? Pois bem, foi essa a impressão que eu tive de Andy nesse episódio: que ela estivesse sozinha correndo contra a tempo para salvar vidas.

Andy Herrera está longe de ser uma líder como seu pai e, talvez, vai demorar para ela pegar o jeito como capitã do esquadrão de bombeiros. Afinal, a notícia chegou como uma bomba eu sua vida. Ainda refletindo as repercussões dos episódios anteriores, vimos os nossos novos queridinhos bombeiros fazendo o impossível para salvar vidas.

É impressionante o quanto mal o seriado começou e eu já estou apegada aos personagens. Ok, eu confesso que ainda não decorei os nomes de todos os bombeiros, mas não dá para negar que estou aqui torcendo para que ninguém morra queimado ou afogado. Loucura, não?

Bom, vamos continuar falando de Andy. Nesse episódio ela teve a difícil tarefa de sentir a pressão do que é ser uma capitã e de como é liderar uma equipe. Ela ainda não está preparada e precisa escutar mais seus colegas e deixar seu lado emocional um pouco de lado, pois caso contrário, acabará se perdendo nisso tudo.

Em contrapartida, seu ex parece estar mais preparado para comandar o batalhão. Jack pode ser um ogro, às vezes, porém, consegue agir sob pressão e sabe muito bem separar o emocional do profissional. Ele jogou umas verdades para Andy que ela não gostou, mas foram bastante necessárias para que ela acordasse para realidade.

E não posso mencionar o quão chocada eu fiquei com a cena daqueles adolescentes na piscina que quase morreram, porque estavam tentando fazer sorvete.

Se Ben não estivesse lá, muitos não sobreviveriam. Realmente, Ben Warren é uma chave importante para o seriado, pois ele é o elo entre Station 19 e os médicos de Grey’s Anatomy. E não posso nem deixar de fora que toda vez que ele menciona algo do drama médico, meu coração bate acelerado e meus lábios abrem aquele sorriso de empolgação. Falar sobre April e Bailey nesse episódio foi mágico, pois meio que ligou com o que estava acontecendo em Grey’s Anatomy e isso, para mim, foi épico.

É claro que Ben ainda tem muito o que aprender para ser um bombeiro, mas ele é um aluno em treinamento. Sem mencionar que eu amei ver Andy ensinando algumas coisas para ele. Outra parceria muito bacana, na qual gostaria de ver mais cenas, é entre Ben e Miller. O que foi a cena dos dois naquele apartamento? Sensacional! Ben precisa de algum amigo, pois se em Grey’s Anatomy ele vivia às sombras de sua esposa, esse seriado é a sua chance dele mostrar a sua diferença e mostrar quem é o Ben Warren e não apenas o Ben da Miranda Bailey.

Em suma, num episódio repleto de tensão, no qual muito se semelhou com o drama médico, foi impossível não conter as lágrimas e torcer por esses novos personagens. A morte do casinho da JJ me pegou de jeito, mas nada me deixou devastada do que ver o desespero dos bombeiros em salvar as vidas daqueles adolescentes. Sei lá, parecia tão real que poderia acontecer com alguém próximo a mim. É claro que o episódio ainda está longe da perfeição, leia-se esse triângulo amoroso sem sentido entre Andy e o policial e seu ex, mas do resto, até que o seriado está surpreendendo.

Sobre o autor
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Gabriella Siggia

Quem eu sou? Eu sou uma em um milhão: escritora nas horas vagas, seriadora de coração, cinemática de plantão e amante da literatura. Divertida, alto astral e bastante bem humorada. Só não achei ainda minha outra pessoa. Ah, música faz parte da minha vida.

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