Crítica: Episódio 5×12 de S.H.I.E.L.D. nos entrega fortes emoções

Review do décimo segundo episódio da quinta temporada de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., da emissora ABC, intitulado "The Real Deal".

Imagem: Reprodução/ABC
Imagem: Divulgação/ABC

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“The Real Deal”, décimo segundo episódio da quinta temporada de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. entrega exatamente aquilo que o título promete. Afinal, depois de todas as aventuras até aqui, e da confirmação de que o loop que prende as ações dos nossos heróis está fadado a se repetir, ainda havia um mistério: como a Terra vai chegar ao fim? Esse episódio começou a jornada para explicar isso.

Gostei muito da ideia de que um rasgo na realidade pode estar “vazando” danos no mundo – algo que, para quem jogou World of Warcraft e se lembra dos efeitos da ligação de Azeroth com Outland não é um conceito novo – e que isso pode causar não só estragos, mas trazer de volta outros fan favorites foi uma sacada brilhante.

Todo esse clima de retorno, de “melhores momentos” até reforça a ideia de que a série talvez acabe por aqui, mas com toda certeza têm rendido excelentes cenas.

Foi interessante ver que esse rasgo na realidade fez mais do que só criar novos biomas dentro do Farol. Ele realmente rompeu barreiras de espaço e tempo, trazendo o problema Kree diretamente para as mãos de Daisy e Deke.

A ideia de que os medos estão tomando forma física, um easter egg plantado já na abertura – que misturou todas as aberturas dos arcos anteriores – acrescentou um senso de urgência que, com a revelação da doença de Coulson, só aumentou.

A briga de Daisy com Coulson deu voz a todas essas coisas. Ao fato de que vamos perdê-lo, de que isso já está premeditado desde os eventos com o Ghost Rider, de que ele fez exatamente o que Fury faria, esconder, iludir, tentar achar uma saída, mas não alterar o curso do grande plano por isso.

Partiu nossos corações perceber, mais uma vez que sem Coulson, nada disso teria acontecido.

A dinâmica dos medos ganharem vida talvez tenha sido a melhor sacada de todo o episódio. Porque pensar que acompanhamos cinco temporadas de um único delírio de morte foi ao mesmo assustador e maravilhoso. Seria o maior plot twist da história. A maneira lógica como foi argumentado, fazendo risível o nível de absurdo e aleatoriedade de tudo o que vivemos até aqui… seria o reset perfeito para a franquia.

Mas é claro que isso seria absurdo demais, até mesmo para a série. Então, resolver isso com o retorno de Mike, colocar o já esperado casamento de Fitz-Simmons e ainda revelar mais um detalhe do espaço-tempo – que Deke é neto de Fitz-Simmons – rendeu um conjunto de emoções ainda maior.

Não sei o que a série ainda nos reserva. Certamente a situação com os possíveis Mestres do Terror ainda pede resolução, e a doença de Coulson ainda é um fator ligado ao loop temporal do fim do mundo. Contudo, podemos afirmar que a temporada ainda nos reserva muitas emoções.

Sobre o autor
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Richard Gonçalves

Professor de Língua e Literatura, apaixonado por quadrinhos, música e cinema. Viciado em café, bons livros, boas animações e ocasionais guilty pleasures (além de conversas sem começo, meio nem fim). De gosto extremamente duvidoso, um Reviewer ocasional aqui no Mix de Séries e Colunista no Mix de Filmes.

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