Crítica: Estreia de Station 19 veio para provar que os bombeiros são multiusos

Reviews do primeiro e segundo episódio da primeira temporada de Station 19, da ABC, intitulados de "Stuck" e "Invisible To Me", respectivamente.

Imagem: ABC
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Finalmente chegou o mais novo spin-off de Grey’s Anatomy!

Uma versão de Chicago Fire, acrescentado com o drama e a trilha sonora do seriado médico que tanto amamos, poderia ser a definição mais certeira de Station 19.

Apresentando em sua premiere os novos bombeiros de Seattle, pudemos conhecer um pouco mais sobre a protagonista Andy Herrera e o batalhão 19 da cidade mais amaldiçoada dos EUA. Confesso que eu estava bastante receosa com o seriado, primeiramente, por se tratar de bombeiros (assunto muito bem tratado por Dick Wolf em Chicago Fire) e, também, por ser um seriado basicamente assinado por Shonda Rhines, o que logo acende um sinal de alerta.

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O episódio piloto foi bastante introdutório e pudemos conhecer um pouco sobre os bombeiros de Seattle e já percebemos que a vida de Andy não será nada fácil. Eu mesma quase surtei quando vi o pai dela entre a vida e a morte. Mas acredito que nada tirou a emoção do episódio do que ver Bailey e Meredith lá, trabalhando para salvarem a vida do antigo Capitão do batalhão. Se nós já tivemos uma prévia do que seria uma possível amizade entre Mer e Andy, esse episódio introdutório foi capaz de provar o quanto essas duas mulheres são guerreiras e fortes. E é impossível não fazer comparações entre as duas protagonistas, até porque Andy é uma versão mais nova e moderna de Meredith Grey. Se o seriado seguir a linha de Grey’s Anatomy, já sabemos o quanto essa protagonista sofrerá.

Com tantas informações, eu me senti perdida e envolvida na história de Andy…

Sem mencionar que o ex-quase-noivo dela é daqueles caras que merecem total atenção. Ainda não entendi qual foi o esquema dos dois em terminarem, visto que ele não teve culpa pelo o que aconteceu com o papai Herrera. Porém, eu consigo compreender Andy. Sem contar que já fiquei mega ansiosa para saber mais sobre esse triângulo amoroso entre ela, seu ex e o policial gatão. Jesus, é muita testosterona nesse seriado!!!

É claro que Ben acabou virando um coadjuvante no seriado, o que foi uma pena. Estava super ansiosa para saber como seria a vida dele como bombeiro, e essa oportunidade de seguir uma carreira desafiadora parecia algo bastante interessante. Ele ainda é o cara nerd que se acha o tal por ter estagiado cirurgia num dos melhores hospitais de Seattle, e isso é o máximo. Sem mencionar que ele funciona como um alívio cômico no meio de tanto dramalhão que Station 19 parece nos proporcionar. Mesmo assim, beira a decepção.

Segundo episódio surpreende…

Nele, fica nítida a intenção dos roteiristas: de provar que Station 19 não é o Chicago Fire da ABC. E eu vou explicar o porquê. Se o restante dos episódios seguirem nessa fórmula em que vimos o seriado, iremos ver mais do que incêndios, problemas pessoais e dramas dos personagens. Os casos serão apenas figurantes, pois tudo indica que Station 19 seja uma Grey’s Anatomy falando da vida dos bombeiros.

Eu já amei as cenas de Ben e seu enteado. E juro que quase fiquei sem voz aqui quando vi ele e sua parceira fazendo o parto daquela criança de 13 anos! Sim, meus caros, não é só no Brasil que uma menina de 13 anos engravida e os pais não percebem. Isso acontece nos EUA e foi sensacional ter esse assunto tratado no seriado. Desde o momento em que Ben descobre da gravidez, até o nascimento do parto, eu fiquei angustiada aqui e refletindo o quanto isso é comum. Sem mencionar que tanto Ben quanto Hughes mostraram um outro lado dos bombeiros que pouco conheciam e isso para mim foi um tiro certeiro.

Outro momento marcante do episódio, que com certeza me deixará tendo pesadelos durante anos (embora eu tenha muito orgulho de Andy e sua forma de agir), foi a cena no meio do etanol. SENHOR!!!! Eu acho que morri umas trinta vezes com aquele resgate já torcendo para que esses bombeiros que eu mal conheci sobrevivessem. Como é possível isso?

Pois bem, eu acredito que isso seja um efeito chamado Shondanás. De qualquer forma, Andy Herrera ainda terá um longo caminho a percorrer como capitã do batalhão e sua jornada como protagonista apenas começou.

Ainda é cedo para se apegar a estes bombeiros, mas a minha torcida para que eles não morram é tanta que fica impossível não ficar roendo às unhas a cada chamada em que eles são convocados.

Sobre o autor
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Gabriella Siggia

Quem eu sou? Eu sou uma em um milhão: escritora nas horas vagas, seriadora de coração, cinemática de plantão e amante da literatura. Divertida, alto astral e bastante bem humorada. Só não achei ainda minha outra pessoa. Ah, música faz parte da minha vida.

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