Crítica: Estreia da 6ª temporada de Chicago PD destaca novo e emocionante cenário

Review do primeiro episódio da sexta temporada de Chicago PD, da emissora NBC, intitulado "New Normal".

Imagem: Divulgação/ NBC.
Imagem: Divulgação/ NBC.

A nova situação instala um drama permanente no time de Voight.

Confesso que gostaria de uma reviravolta milagrosa. Queria Olinsky vivo para que não desencadeasse essa clima de raiva em todos. Porém, se bem me lembro, discutimos aqui a falta de aproveitamento dele na série. Então, a morte dele veio para mudar o cenário geral de Chicago PD. E não é que deu certo?

Nesse retorno com a sexta temporada, notamos logo de início que todos estão por um fio de perder a cabeça. Ruzek e Antonio resolveram tomar lados: o primeiro ficou com o chefe e Antonio, certinho até demais, obedece ordens mas não confia mais em Voight. A investigação sobre a morte do homem que mandou matar Alvin colocou ainda mais uma pá de terra no túmulo dele.

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Para nossa surpresa, Voight realmente deu um tiro limpo, então Antonio só está sendo chato mesmo. Ruzek será o novo fiel escudeiro de Voight? Ao que tudo indica, sim. Eu tenho uma profunda simpatia com Ruzek, não me perguntem o motivo.

Temos uma nova personagem que veio para dar ordens em Voight.

Dep. Superintendent Katherine Brennan (Anne Heche) parece uma mulher forte, mas com uma cara de pau imensa. Não mostra nada de ético e profissional, somente preocupada com seu cargo e ascensão. Em troca da pensão de Olinsky, Voight ficará devendo favores para ela, e voltamos ao normal da série. O “novo normal”, como diz o título do episódio.

Mesmo com ele voltando ao time, e pedindo ‘não mais brigas’, acredito que Antonio terá um pouco de dificuldades para se encaixar. Uma trégua pareceu traçada, quando soubemos que Antonio intercedeu positivamente por Voight com a Superintendent. Quanto ao caso do episódio, foi muito bom. Em uma cidade dominada por gangues e drogas onde os policiais apenas conseguem manter a mínima ordem, pessoas aparecendo mortas fizeram o time se virar nos 30.

Com Voight afastado, Antonio ficou no comando e isso que gerou o conflito com Ruzek. A ajuda e os métodos de Voight foram necessários. Corpos aparecendo diariamente, e como eles ressaltaram, corpos de pessoas “brancas”. Interessante esse fato pois mostra o quanto esse tipo de ocorrência é atribuído ao povo negro e marginalizado, não somente no Brasil.

Sem a ajuda de Voight teriam ficado décadas procurando as drogas.

O caso acabou sendo resolvido pelo chefe, que escondido deu seu jeito queimando alguns dólares. Antonio não tem efetividade como líder, ele mesmo poderia ter encontrado aquela mulher e queimado alguns dólares. Mas até isso ele sente que ultrapassa o permitido. Uma pena!

Achei legal mostrar a fragilidade do time, quando Ruzek ficou abalado com aquela criança com a arma. Quando ele disse para Atwater quase chorando que não quer perder outro parceiro, ficou evidente o coração. Todos estão muito sensíveis, mas esses dois são muito legais. Ruzek está parecendo um carro desgovernado, quem sabe ele pode pedir o número do terapeuta de Jay, pois esse retornou zen.

Mais triste fiquei quando a viúva de Alvin não quis Voight no funeral. E daí ele assistiu de longe, como mostra a foto da review, acima – cena poderosíssima. Ele é um bruto que teve muitas perdas, o tipo de vilão que também é amado pelo público.

Nem falei da Upton pois ela ainda não entrou no espírito do time. Ela não quer drama, haha – eu conto ou vocês contam?

Só para avisar que temos crossover essa semana, já estou arrepiada, vejam a promo:

[youtube]https://youtu.be/v5928ijLYJ4[/youtube]

Sobre o autor
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Caroline Marques

Engenheira de Alimentos, mestre em química de alimentos, um tanto quanto viciada em séries, filmes e livros. Fã de Hannibal, Dexter, Grey's Anatomy, Demolidor, Sherlock e Stranger Things. Reviewer de Chicago PD.

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