4ª temporada de Fuller House é inferior às demais, mas continua um bom entretenimento

Review da quarta temporada da série de comédia Fuller House, da Netflix.

fuller house season 4
Imagem: Netflix/Divulgação
fuller house season 4
Imagem: Netflix/Divulgação

A quarta temporada de Fuller House enfim saiu!

No último dia 14, a Netflix finalmente liberou a quarta temporada de Fuller House, e dessa vez na íntegra. Depois de alguns problemas de bastidores enfrentados durante sua produção, a série está de volta com treze episódios inéditos. Apesar disso, admito que essa temporada deixou a desejar em alguns aspectos.

O primeiro episódio me ganhou de uma forma única. Com o clima de Natal, é claro que os Fuller/Tanner/Glibber não deixariam a data comemorativa passar batida. A premiere mostrou um Max mal humorado e sem ânimo, que aliás me identifiquei, não vou negar. Entretanto, logo de cara foi apresentado um murro bem dado no estômago, com o vídeo gravado pelo falecido marido de DJ, em seu último Natal em vida. Confesso que isso me derrubou de uma forma única, e isso me fez acreditar que essa seria uma boa temporada.

Então… não foi bem assim. Na minha opinião, tudo foi intercalado entre um episódio bom, outro mais ou menos, depois fantástico, na sequência fraco, e por aí vai. Senti uma baita inconstância no roteiro, e confesso que isso me incomodou bastante. Por conta disso, haviam momentos que eu queria devorar tudo de uma vez só, enquanto outros a vontade era de largar a série e só voltar quando desse na telha. Aí o espírito natalino tocou meu coração e me lembrei do histórico de Fuller House, que me fez seguir firme e forte.

Cadê a alcateia?

Imagem: Netflix/Divulgação

Uma coisa que senti falta nessa temporada, foi da alcateia das lobas. Com a gravidez de Kimmy, pensei que o trio estaria mais unido que nunca, mas pelo visto me enganei bonito. Foram poucos os momentos que elas ficaram juntos com um grande foco, e isso foi uma das coisas que eu não curti.

Ainda bem que ao menos um episódio focado totalmente em DJ, Stephanie e Kimmy aconteceu, e pra mim foi um dos melhores desse quarto ano. Eu ri por demais vê-las em um cruzeiro voltado para pessoas com mais de 70 anos, e a forma como tudo se desenrolou. Uma pena que depois disso, outro momento assim foi apenas na season finale.

Personagens clássicos e atuais

Quando a terceira temporada chegou ao fim, logo pensei que os personagens de Full House apareceriam com mais frequência. Sinceramente? Eu estava bem ressabiado de como isso poderia refletir por aqui, mas vi que foi tudo em vão. Danny, Jess, Joey e Becky até que apareceram, mas nas mesmas proporções dos anos anteriores. Ponto positivo!

Em contrapartida, senti tivemos mais Fernando, que continua incrível, além de Jimmy. Esse por sua vez o achei mais distante e não muito conectado com os demais integrantes no elenco. Com o lance da gravidez, pensei que ele estaria mais presente, só que agora me enganei.

Outra personagem que foi bem presente, mas achei que merecia mais espaço foi Gia. A “rival” de DJ e mãe de Rocki merecia ter participado mais, entretanto os momentos em que apareceu foi épico.

DJ e Steve, aquele casal que você respeita!

Acredito que um dos motivos pelo qual a alcateia não esteve tão unida assim foi justamente por conta de uma delas. Com todas as emoções ocorridas principalmente na temporada passada com Steve, era de se esperar que o relacionamento dele com DJ tivesse mais foco.

Tudo estava as mil maravilhas, quando então retornam Matt e CJ. Por um momento pensei que isso fosse afetar o relacionamento deles, mas outra vez me enganei. O veterinário voltou de forma escrota, na minha opinião. Nossa, que preguiça me deu. Já a ex de Steve foi uma aparição curta, ainda bem. Entretanto, foi bacana de ver que ela e sua até então “rival” se acertaram, colocando os devidos pingos nos is. Nunca critiquei!

Quando cheguei no penúltimo episódio, centrado no baile de formatura, fiquei com receio. Afinal de contas, os dois terminaram o namoro deles após a festa nos tempos do colégio.  Ainda bem que nada aconteceu, a não ser o momento em que dançaram Bryan Adams juntos. Eles são end game e ninguém toca no meu casal cristal.

Tempo passa devagar com essas crianças

Uma coisa que me surpreendi foi com o que crescimento dessas crianças. O Tommy já era de se esperar, mas Max, Jackson e Ramona me fez sentir definitivamente um idoso, senhor! O filho caçula de DJ foi o que mais me irritou, sei lá, pra mim ele estava muito chato e perdeu a graça. Já tinha dado indícios de saturação na temporada passada, mas nessa as coisas pioraram.

Agora a dupla de adolescentes me impressionou mais. Vimos Jackson bêbado pela primeira vez, além de vê-lo entrando para o time de futebol americano. A filha de Kimmy, em contrapartida, se mostrou menos “futil” em relação aos anos anteriores, e mais girl power. Essa pra mim foi a melhor temporada para Ramona, exceto quando Popko retornou no baile de formatura. Eu não acho justo os dois voltarem, caso a série seja renovada, mas uma possível amizade quem sabe?

Qual o futuro da série a partir de agora?

Com os boatos de que essa poderia ser a última temporada de Fuller House, esperava um desfecho sem pontas. Tipo, eu amei a season finale, me emocionei por demais com o nascimento da filha de Stephanie e Jimmy, entretanto foi muita coisa pra pouco tempo. Consequentemente, muita coisa ficou em aberto. Qual será o nome da bebê? Steve vai chegar a tempo no hospital? Rocki e Jackson se reconciliaram?

Espero e francamente que, caso a Netflix decida encerrar a série, que pelo menos renove para uma temporada final, para ter um desfecho adequado. Porém tenho a certeza absoluta que a série, com o nascimento da bebê, poderá dar novos ares na série. Pra mim, Fuller House deveria se encerrar com Jackson e Ramona encerrando o ensino médio, mas como não depende da minha pessoa, o jeito é aguardarmos pra ver o que o futuro nos guarda.

Sobre o autor
Eduardo Nogueira

Eduardo Nogueira

Administrador apaixonado por séries e música, sou fã assumido de Friends, e tenho guilty pleasure pelas séries da CW. No Mix já fiz de tudo e mais um pouco, como editor de reality show, reviewer de séries como Mom, Supergirl, The Vampire Diaries, Scream, entre outras coisas. Sou o pai e criador da nossa querida Bolha do Cancelamento, além de vira e mexe soltar algumas matérias especiais e sair depois correndo. Muito prazer!

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