Crítica: Lethal Weapon deixa famílias em evidência no 3×02

Review do segundo episódio da terceira temporada de Lethal Weapon, da Warner Channel, intitulado "Need to Know".

Imagem: YouTube/Reprodução
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Com qualidades, ainda abaixo da média, esse episódio conseguiu apresentar um pouco mais do que o esperado, mas continua longe do que foi a temporada anterior.

Roteiro e atuações melhores, mas ainda muito aquém

Mesmo não gostando desses flashes que o Cole tem, admito que isso traz um pouco de sentido ao seu papel. Minha única ressalva é que poderiam haver outras situações para ele relembrar, além da morte do guri. Ainda defendo que a sua entrada na série, em conjunto com a saída de Riggs, foi muito brusca e pareceu até que tudo foi feito às pressas. As cenas do Cole com o garotinho, foram muito ruins e ficar repetindo toda hora é desnecessário. Dá até uma vergonha alheia.

Foi bom ver um caso mais rotineiro para mostrar a sintonia da nova dupla. Só não sei do que chamar essa série, já que o “máquina mortífera” da história morreu. Eu havia reclamado das atuações, mas parece que melhoraram um pouco. Gostei da postura do Murtaugh e da sua luta interna para aceitar o novo parceiro do jeito que ele é, sem projetar ou esperar algo a mais ali.

Famílias em crise

Com essas duas grandes mudanças que a série está passando – primeiro a saída de Clayne e agora o anúncio da saída de Wayans –, fico pensando como o elenco principal tem passado por isso. Percebo que esse episódio foi mais focado em família. Murtaugh tentando trazer o Cole para mais perto (perto até demais, se lembrarmos da cena constrangedora com a Trish). Cole, por sua vez, esforçando-se para achar seu lugar junto à ex e à filha. E o capitão Avery tentando levar numa boa a frustração de não ter ganhado a eleição por causa de um velho amigo trapalhão…

Forçação de barra

Sobre a trama, achei legal eles estarem “voltando à rotina”, com casos mais comuns. Tudo bem que o Cole é um agente altamente funcional, mas aquela cena em que ele faz um monte de perguntas certeiras foi meio forçado. O cara parecia saber tudo antes dos próprios agentes do FBI.

Outra forçação de barra foi aquela estratégia fajuta do Cole de ser pego primeiro para o interrogatório com os agentes. Tudo foi, excessivamente, forçado ali. O discurso de amizade, a estratégia e, inclusive o porradão que ele deu no batente do freezer para ajudar Roger a escapar. Lethal Weapon tem suas cenas absurdas, concordo, mas exageraram muito na dose dessa vez.

Imagem: YouTube/Reprodução

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Outra forçação de barra – pesada – foi aquele interrogatório do Cole usando as técnicas do “Justiceiro”. Enquanto a cena se desenrolava, eu ficava pensando “não, ele não vai copiar o Justiceiro”, errei rude. O bom é que ele conseguiu arrumar a situação, ao levar para um lado mais cômico, dizendo que tirou a estratégia de uma história em quadrinhos.

No final de tudo, os amiguinhos do FBI eram os criminosos da vez e desfizeram a amizade corrupta definitivamente. Mais uma treta de família do episódio.

Tempos melhores estão por vir?

Continuo com esperanças de que a série ainda irá melhorar. Creio que adaptações são difíceis e mudanças tão bruscas afetaram o caminhar da série, mas pelo que já vimos nas telinhas, tenho certeza de que tanto o elenco quanto a direção têm habilidade de sobra para dar a volta por cima. Como diz o ditado “paciência é uma virtude”, então, esperemos!

Até a próxima!

Sobre o autor
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Albert Moura

Jornalista e seminarista, além de pai de primeira viagem. Casado com a Ana, mas amante das séries. Atualmente acompanha Outcast, Better Call Saul, American Gods, Lucifer, Gotham, o universo Marvel, Arquivo X e mais algumas, além de também ser um eterno fã de Friends. No Mix, escreve sobre Preacher e Lethal Weapon.

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