Crítica: Nathan Riggs tenta se redimir com Martin no episódio 2×18 de Lethal Weapon

Review do décimo oitavo episódio da segunda temporada de Lethal Weapon, da Warner Channel, intitulado "Frankie Comes to Hollywood".

Imagem: IMbD/Divulgação
Imagem: IMbD/Divulgação

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Confesso que não foi um dos melhores episódios, mas os momentos marcantes fizeram valer a pena!

A começar pelo enredo envolvendo um pouco do passado de Murtaugh, o que fez muito bem para a série. Passando pela aproximação estranha de Nathan com o filho. E terminando com aquele inesperado resultado do conflito do velho Riggs na prisão. Cenas bem marcantes e mais do que esperados para um final de temporada. Certamente valeu a pena esperar algumas semanas para ver Frankie Comes to Hollywood.

Ter pedido um favor ao pai mostrou o quanto Riggs se importa com Roger. Já faz algumas semanas que venho falando do amadurecimento de Martin como pessoa. Um ponto bem interessante é o fato de que ele parece se importar mais com as pessoas. Parece até que ele já construiu um círculo de amigos. Outro ponto nesse sentido é o esforço dele em buscar uma solução madura para cumprir com as exigências de Molly.

“Nunca diga nunca. Porque uma hora você terá que morrer” Riggs, Martin.

Por falar na Molly, tenho visto o quanto ela tem sido relevante para esse final de temporada. Isso me fez pensar e tentar adivinhar qual o rumo que Lethal Weapon tomará, caso ganhe uma terceira temporada. As peripécias dos detetives são muito engraçadas, admito, mas nos interessamos também pela evolução dos personagens ao longo dos episódios. Se Riggs for “curado” de sua loucura, quais serão os desafios futuros? Uma boa saída seria explorar mais o passado de Roger, bem como a vida dos personagens coadjuvantes.

A temática do episódio teve muita relação com o momento de vida de Riggs. Um assassino de aluguel que está sendo e caçado pelo filho de uma de suas vítimas. Isso levantou questões de paternidade e responsabilidade. Justo no momento em que Nathan parece estar querendo se aproximar do filho. Confesso que não esperava uma tentativa de reconciliação desse tipo da parte do velho Riggs. A cena em que ele pede desculpas para o filho foi muito tocante. Tanto que Riggs se assustou por não esperar esse tipo de reação. Imagino que não seja fácil fazer o que Nathan fez. Retratar-se daquela forma, lamentando-se pelas surras desnecessárias e explicando que foi assim que ele havia sido criado. Aquela conversa deve ter revirado o coração de ambos.

A culpa de Frankie e as trapalhadas de Murtaugh. 

Eu imaginei que Frankie estava protegendo o outro assassino por ser seu filho. Fiquei surpreso quando descobri que, na verdade, era filho de um de seus alvos. O velho sentia culpa pela sua vida de crimes e parecia estar procurando redenção ao assumir a responsabilidade por assassinatos que não havia cometido.

Imagem: Youtube/Reprodução

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Apesar de esperar que tudo dê certo no final, não curti muito a postura de Murtaugh frente ao cara que ele tentou prender durante 16 anos. Até entendo que o cara estava velho e tal, mas crime é crime. Apesar de ter sido incriminado injustamente, havia vários outros assassinatos pelos quais ele precisava pagar, mas Roger via apenas um velho arrependido e aposentado da profissão. Acho que ele deveria ter tido uma postura mais profissional nesse sentido.

Ainda assim, devo admitir que foi hilário quando o hitman mandou Roger virar de costas, como um dejavú do passado, mas com um desfecho inusitado. Destaque também para quando Murtaugh leva uma chamada de atenção de Rihana por estar ao telefone e sem cinto enquanto dirigia no dia em que ela nasceu.

Caminhando para um final que promete mais emoções que o cruzeiro do Roberto Carlos, a série parece estar dando conta de não deixar a peteca cair. Estou bem confiante de que, havendo uma terceira temporada ou não, vai valer muito a pena acompanhar Lethal Weapon nessa reta final. Espero que vocês também pensem assim com relação às reviews aqui do Mix.

Até a próxima!

Sobre o autor
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Albert Moura

Jornalista e seminarista, além de pai de primeira viagem. Casado com a Ana, mas amante das séries. Atualmente acompanha Outcast, Better Call Saul, American Gods, Lucifer, Gotham, o universo Marvel, Arquivo X e mais algumas, além de também ser um eterno fã de Friends. No Mix, escreve sobre Preacher e Lethal Weapon.

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