Crítica: Riverdale volta ao passado em 3×04

Review do quarto episódio da terceira temporada de Riverdale, da CW, intitulado "Chapter Thirty-Nine: The Midnight Club".

Imagem: The CW/Divulgação
Imagem: CW/Divulgação

Intitulado “The Midnight Club”, Riverdale teve o melhor episódio da temporada até aqui

Assim como o capítulo musical, esse tinha tudo para dar certo. O elenco principal de Riverdale – os jovens, viraram os pais. Em primeiro lugar, a intenção era que Alice explicasse para Beth sobre o jogo. O que acontece é que o episódio uniu tanta coisa boa que merecem destaques.

Com inspiração no famoso filme “O clube dos cinco”, vemos como todos eles chegaram até a detenção e acabaram unindo-se ao jogo. Para não mencionar que o episódio contou com a presença de Anthony Michael Hall, ator do filme inspirado.

Em segundo lugar, devo dizer que o problema em Archie, definitivamente, não é o ator. De fato, KJ Apa foi excelente como Fred Andrews. Infelizmente, a série faz um desserviço ao ator. Além disso, as descobertas – não para nós, mas para o grupo ali presente, foram interessantes. A ideia era construir todo o passado do personagem, afim de explicar o presente. Como por exemplo o incesto na família Blossom. Da mesma maneira, o conturbado relacionamento de Sierra e Tommy.

Além disso, muitas dessas informações não só foram desnecessárias, como prescindível demais. Foram tão específicos na ilustração do passado, que ficou até forçado. Assim como não era necessário caracterizar Hiram daquela forma. Apenas para explicar que hoje ele é o vilão? De fato, Riverdale sobrecarrega o ator nessa função.

Imagem: CW/Divulgação

O show é dela. Seja como Beth, Alice ou Dark Beth.

Novamente dizendo, Lili Reinhart é tão perfeitamente encaixada nessa trama que poderíamos mudar o nome da série. Óbvio que ela ocupou metade do episódio, carregando as melhores informações e plots. Isso porque a sua performance como Alice jovem foi tão espetacular que achei um desperdício ela voltar a ser só a Beth.

Da mesma forma que forçou em diversos pontos, acertou em cheio no passado de Alice, assim como de FP. Sabíamos que eles tiveram um filho juntos, e o capitulo ilustrou identicamente essa historia. Para não mencionar, FP. Sempre foi claro que ele tentava tirar Jug dessa vida. Agora sabemos que ele foi forçado a entrar nesse mundo.

O jogo

Talvez o inicio da temporada e todo o mistério sejam os motivos que me levaram a ficar decepcionada aqui. Eu esperava algo “dark“. A ideia de que os jovens encontraram no jogo uma “fuga” ou “vício” não rolou. Como eles mesmo disseram, “G & G era uma distração temporária muito necessária e fugia do fato de que a vida em casa era insatisfatória”.

O meu problema aqui é que Riverdale não está explicando direito. Lógico que ainda é muito cedo, entretanto, o episódio veio para explicar o jogo, e quase não o fez. Além disso, Jughead agora está jogando e pior – alucinado. Talvez essa seja a ideia do jogo, você se perde dentro da sua própria mente.

Sobre o autor
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Letícia Garcia

Paulista, jornalista e apaixonada por séries e futebol. Grey's Anatomy é a série da vida, mas também é fã de Spartacus, Supernatural, Vikings, Sons of Anarchy e Friends

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