Crítica: Se aproximando do fim da temporada, nostalgia é destaque no 5×20 de Chicago PD

Review do vigésimo episódio da quinta temporada de Chicago PD, na NBC, intitulado "Saved".

Imagem: Youtube/Reprodução.
Imagem: Youtube/Reprodução.

Em uma reta final de temporada onde nenhum personagem parece bem e feliz, temos Voight.

Está dando tudo errado e não temos como ignorar o fato de que panos mornos não irão resolver esse problema. Denny tem poder e não deixará Voight em paz. Tudo dando errado para esse líder da Inteligência, o qual sempre mantinha tudo sobre controle. Morre Jason, saiu Erin, parece que ele ficou sem núcleo, sem apoio, e acho que esse personagem merecia melhor tratamento. Estamos falando de uma sucessão de coisas erradas e falhas.

Esse personagem merece isso? Será que todos os caminhos tortuosos que Hank pegou estão voltando e o colocando em uma encruzilhada? Separando é claro, o personagem do ator né pessoal. Mas é claro que temos que mencionar a atuação dele nesse episódio, sempre visceral.

Tirando essa lei de Murphy que se abateu sobre PD (que não está agradando seus fãs e seguidores), podemos tirar algumas coisas importantes desse episódio. A testemunha presa, foi solta (acho que aí até foi justiça) na queda de braço entre Denny e Voight. Agora, Denny jogando sujo acha que pode julgar Voight? Estamos falando novamente sobre o sujo e o mal lavado. Denny tem todos embaixo dos seus sapatos, cara arrogante e chato que chega a me causar náuseas. Covarde, atacar o parceiro e não o objeto se sua vingança.

Estamos na reta final da temporada, e é tudo ou nada agora. Eles não tem o suficiente para prender Olinsky, mas Denny vai aprontar alguma para pegar Voight nesse meio tempo. Quase aconteceu nesse episódio, Hank está perdendo a cabeça já. E parece que o inferno está chegando na porta da casa dele, está vindo, vai bater na porta logo. Denny não hesitou em quebrar as regras para que Voight e Al salvassem sua filha, hipócrita.

Essa sensação de impotência para mudar os fatos é ruim.

A esposa de Hank surgiu para completar o plot sofrência. Ela era professora de uma garota chamada Hannah, e deu a ela o cartão de Voight. Ele se sente obrigado a ajudar, quer ajudar mas a garota é confusa. Quer ou não quer ajuda? Vamos lá, francamente. Apaixonada pelo bandido? Já passamos do tempo de romantizar esse tipo de abuso.

“Ai, Carol, mas Mike estava lá quando ninguém mais estava por ela…” Qualquer um, digo qualquer um mesmo ao redor dela, com amizade, poderia salvar ela de uma vida ruim, até o dono do bar da esquina, o padeiro, o vendedor de jornal. Mas ela tinha que ficar na asa do bandido, “ele me ama!”. Não querida, ele te usa. Essa garota perdeu a chance de viver, e colocou mais desgraça no colo cheio do Hank. Francamente, Denny já me irritou o suficiente, vamos acabar com isso para ONTEM. “Eita Carol, mas Voight fez errado, merece ir preso!”. Vou lembrar vocês que a série acaba se ele for preso, a não ser que role crossover com Prison Break.

O nome do episódio foi “Saved“, mas se tem algo que ninguém está é Saved (salvo).

Sobre o autor
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Caroline Marques

Engenheira de Alimentos, mestre em química de alimentos, um tanto quanto viciada em séries, filmes e livros. Fã de Hannibal, Dexter, Grey's Anatomy, Demolidor, Sherlock e Stranger Things. Reviewer de Chicago PD.

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