Crítica: The Resident estreia com o grande desafio de ser difernte

Crítica com spoilers do primeiro episódio da série The Resident, intitulado "Pilot".

Imagem: FOX/ Divulgação

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Estreia de The Resident marca desafio para a nova série médica

Em busca de conquistar seu próprio público, The Resident estreou com um grande desafio: sair da sombra das gigantes E.R. e Greys Anatomy. Afinal, encontrar uma forma diferenciada de contar os dramas médicos é bem difícil tendo esses dois sucessos como referências para os telespectadores.

O Piloto da nova série nos apresentou, desde o começo, casos diferentes e chocantes. Ser chefe de cirurgia e matar um paciente em uma apendicectomia poderia até ser comum, mas o diferencial da cena foi a decisão dos médicos de acobertarem um erro bizarro com uma história inventada.

Nos primeiros minutos da série, já percebemos o caminho para achar o diferente em um tema já tão batido: tentar mostrar a verdade nua e crua.

A começar pelo próprio chefe. Um personagem detestável, que engana e mata seus pacientes e leva a fama com o trabalho dos outros. Dr. Bell é chantagista e consegue o que quer por ter um nome. Sua fama com os pacientes pode ser boa, mas os médicos do hospital realmente sabem de quem ele se trata. Essa dinâmica é diferente do que estamos acostumados a ver.

Todos sendo obrigados a abaixarem a cabeça para um chefe de cirurgia picareta e ganancioso é diferente do que já vimos por aí, e com certeza retrata a realidade de muitos hospitais. Afinal, nem sempre quem está no poder está por merecimento, mas sim por pisar em cima dos outros e saber criar seu próprio nome. Esse é um diferencial de The Resident que me pegou.

A dinâmica entre Conrad e Devon já é bem clichê. O novato que chega tendo que obedecer um chefe incrível, mas bastante rígido e arrogante é lugar comum entre histórias de séries e filmes. Devon é mais um em seu primeiro dia como médico, tentando achar seu lugar e descobrindo que, se tratando de salvar vidas, ser formado em Harvard não o diferencia de nenhum outro médico.

Já Conrad é o centro da série. É ele quem peita o chefe de cirurgia, quem sabe das coisas, toma as decisões e quem salva os pacientes. É como se tudo girasse em torno dele, o que o torna arrogante e cheio de si. Mas assim como vemos em personagens parecidos de outros dramas, o médico tem um lado doce e gentil, transformando-o em um conhecido ogro de bom coração. Clássico.

O que o torna diferente? O caso da jovem de 21 anos viciada em drogas. O fato de Devon ter conseguido ressuscitar a menina depois de 26 minutos em parada, deixa em aberto a discussão sobre o que seria melhor nesse caso: deixa-la ir ou deixa-la em um coma eterno, sem chances de retorno? Ele realmente salvou uma vida ou a condenou? E mais, Nicolette deixou claro o fato do hospital ser um negócio e ganhar muito dinheiro com pacientes que permanecem dessa forma. Para os donos do hospital, Devon foi um herói – não por ter salvado uma vida, mas por ter conquistado muito dinheiro para o hospital. Negócios são negócios, não?

Mas aí vem Conrad e sua decisão polemica… Na tentativa de desligar os aparelhos da menina, Conrad está sendo frio ou humano? Estaria ele fazendo o melhor para a família da paciente?

Enfim, The Resident já chegou polêmica e cheia de discussões a se fazer. Agora é esperar o que mais a nova série tem a nos apresentar. Nós do Mix gostamos.

E você? O que achou do novo drama médico? Deixe sua opinião nos comentários!

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