Nacionais: Série da Globo sobre Elis Regina honra ícone da música

Elis - Viver vale mais que sonhar é mais do que a história da maior cantora do Brasil, é um retrato de uma época rica em cultura.

Imagem: Rede Globo/Divulgação

“Os sonhos mais lindos, sonhei!” E viveu!

O longa Elis levou 500 mil pessoas ao cinema. Além disso, ganhou 34 prêmios em festivais pelo mundo. Agora, ele chega à TV repaginado na forma de uma minissérie em 4 capítulos. Com o nome de “Elis – Viver é melhor que sonhar“, a atração está sendo exibida pela Rede Globo, e já foi disponibilizada na Globoplay.

Para a empreitada, os atores gravaram novas cenas 3 anos depois. Além disso, novos personagens foram incluídos, depoimentos de amigos e familiares, além de imagens de arquivos daquela que ainda é (e para sempre será) considerada a maior cantora do Brasil.

Origem

Foi ali, em uma casa na Vila do IAPI em Porto Alegre, em 1945, que viveu Elis Regina Carvalho Costa. Com 11 anos, ela começou a cantar no programa O Clube do Guri, da Rádio Farroupilha. Com 13 anos já era contratada pela Rádio Gaúcha. Embora tenha ficado por um tempo, não demorou muito para ela pegar o rumo do Rio de Janeiro onde virou um ícone.

Cheia de personalidade, ela chegou no auge da Bossa Nova querendo cantar MPB, samba e jazz. Eram os anos 60, e o Brasil fervia por causa da música. Isso tudo por causa de um movimento cultural forte no mundo todo, e que mesmo com a censura da ditadura militar que limitava os direitos, ela aflorava a resistência.

Elis

Mel Lisboa como Rita Lee
Imagem: Rede Globo/Divulgação

Na série, Andreia Horta incorpora a Pimentinha, nome pelo qual a gaúcha era também conhecida. Elis está no sorriso – nas gengivas que apareciam com mais evidência, nos movimentos, no rosto. É como se Andreia tivesse nascido para interpretar a cantora. Aliás, o que não faltam são boas interpretações, como a de Ícaro Silva vivendo Jair Rodrigues. Além deles, Lúcio Mauro Filho como o mito Mielle e Mel Lisboa renascendo como Rita Lee – papel que ela também viveu no teatro, ficaram incríveis.

É com primor que a reconstituição da época é feita. As roupas, os cabelos, os diálogos, os ambientes do Rio de Janeiro dos anos 60. Tudo ficou bem representado em uma fotografia linda, perfeita. Tudo isso com o recheio dos comentários da verdadeira Elis, que aparece a todo momento com suas frases de efeito e rosto expressivo. Ela era essa explosão de emoções mesmo!

Com todos os episódios disponíveis no Globoplay, Elis é mais do que a história da maior cantora do Brasil. É o retrato de uma época onde a música e a cultura viviam seus melhores momentos. Além disso, com sua voz única, Elis cantou versos como “Ainda somos os mesmos, e vivemos como os nossos pais“, ou então “são as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no seu coração“.

É mais do que uma cinebiografia, é um legado que tem o seu destaque merecido. Assim, deixe de lado o preconceito com produções brasileiras e corre para assistir essa minissérie incrível. Certeza que você não vai se arrepender.

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Sobre o autor
Letícia Bastos

Letícia Bastos

Publicitária, social media, mangaká e dançarina em protestos. Também sou apaixonada por séries e admito que novelas são meu Guilty Pleasure. Apaixonada por comédias cult/pop/nerd, ainda pretendo fundar uma seita para os Adoradores de Arrested Development. Aqui no Mix sou editora de Realitys Show e escrevo as reviews de todos os realitys do mundo, como Masterchef BR, The X Factor UK e BR, The Voice US, AUS e BR, BBB e RuPauls Drag Race.

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