11×19 de Chicago Fire deu destaque a heróis e vilões
Review do episódio 19 da décima primeira temporada de Chicago Fire (11x19) com spoilers mostra trama de Gallo e Boden.
O décimo nono episódio da décima primeira temporada de Chicago Fire teve de tudo. Wallace Boden, por exemplo, precisou engolir a política em prol do batalhão. E, ao mesmo tempo, tivemos Gallo que recuperou aquilo que ele achara que perdera para sempre – um pedaço de casa.
Em um episódio emocionante, esta trama deu o espaço que Gallo merecia há tempos, e pôde explorar mais de outros personagens que têm tanto potencial em Chicago Fire.
Pacto com inimigo revela vilão em Chicago Fire
Neste episódio, tivemos o retorno do político Don Ramsey, que, semanas atrás, foi flagrado por Ritter em uma situação embaraçosa. Então, ele passou a ameaçar o bombeiro e o batalhão, para que a história não vazasse.
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Agora, coube a Wallace enfrentá-lo, depois que um incêndio em um local previamente denunciado para a prefeitura quase matou Carver em uma grave intoxicação. Com isso, Wallace ficou sabendo de toda a verdade e foi confrontá-lo.
Mas, ao invés de denunciar tudo o que aconteceu, Boden acabou em uma armadilha, a qual o político usou a história a seu favor, conseguindo fechar o local. Coube ao Chefe engolir, porque foi uma vitória – mesmo que amarga.
No fim do episódio, aliás, quando Boden conversa com a superintendente, ele entende que isso faz parte do trabalho. Mas que ele odiar a situação e se perpetuar por isso também faz, e é o que torna o bombeiro um humano.
Foi uma boa lição, mas algo me diz que esse político ainda pode criar problemas para o Batalhão de alguma forma. Não estranharia se ele retornasse em algum momento.
Gallo consegue criar uma relação com sua tia
Agora, temos a história interessante do episódio, que começa logo nos instantes iniciais. No episódio 18, Gallo vai atrás de sua tia que reapareceu em Chicago e a encontra em um acidente de trânsito. Embora tenha sobrevivido, a tia teve ferimentos graves, que a fez ir direto pro Chicago Med.
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Então, foi aí que Gallo começou a construir a relação que ela veio buscar. O bombeiro esteve lá para ela no hospital, ofereceu sua casa como estadia e por muito pouco achou que a tinha perdido novamente. Mas ela voltou até a casa dele aceitando a oferta para ficar lá, rendendo um abraço reconfortante que encheu o coração dos fãs de Chicago Fire com amor.
Essa trama, na verdade, foi algo justo para Gallo, que já está há alguns anos em Chicago Fire e nunca teve a chance de brilhar. Tivemos o garotinho inseguro, que perdeu a família em um incêndio, ao mesmo tempo vemos o homem maduro que ele se tornou ao dar a tia uma segunda chance. Afinal, ela é o que sobrou de sua família, e ele passou todos esses anos em busca de algo parecido com isso.
Outros pontos interessantes que o episódio mostrou foi a amizade de Carver e Gallo, que vem aos poucos surgindo. A dupla passou por problemas familiares semelhantes, ambos usaram o trabalho para superar isso, e ambos precisaram se adequar ao 51 para entenderem seu lugar no time. Acredito que eles são mais parecidos do que pensam, e aproximá-los é uma sábia decisão dos roteiristas.
Em contraponto, alguns personagens estão perdidos e soltos como Brett, que acabou ficando refém de um “show de mágica” que ela precisou aprender para ajudar seu namoro Dylan. Essa história, aliás, foi tão insuportável que toda vez que aparecia em tela meu olho revirava. Será que Brett precisa tanto assim da volta de Casey – que vai acontecer no último episódio dessa temporada?
Agora, nos resta esperar a volta de Don Ramsey e ver os desdobramentos dessas histórias. Afinal, ele não me parece um vilão de um único episódio (ou dois).
Nota: 4/5