12×06 de Chicago Fire foi um episódio memorável
Review com spoilers do episódio 06 da décima segunda temporada de Chicago Fire, que marcou o adeus final de Brett.
O episódio 12×06 de “Chicago Fire“, intitulado “Port in the Storm”, se apresenta como um dos mais memoráveis da série, exibindo uma mistura magistral de ação intensa, ritmo astuto e emoções genuínas, características que o Batalhão 51 sabe exibir como nenhuma outra.
Neste capítulo, o foco se volta para o casamento de Brettsey, marcando o fim da jornada de Kara Killmer na série de uma maneira que parece incrivelmente natural para sua personagem.
Mas, como é de praxe em “Chicago Fire“, um evento feliz como um casamento não está completo sem seus devidos desafios – neste caso, incêndios a serem controlados. E Sylvie ganhou uma última chamada à altura, colocando-a como refém apenas para que o público ficasse apreensivo com seu destino. Mas claro, ela sobreviveu o dia para encontrar seu “final feliz”.
Sylvie e Matt, neste episódio, simbolizam como o casal destinado a ficar junto, com seus votos envolvendo a família e sua importância, um tema que enriquece profundamente o episódio. “Chicago Fire” é, essencialmente, uma série sobre família, sobre pessoas que se unem pelo bem comum, e este episódio ilustra isso perfeitamente, desde o resgate de um garoto com problemas até a resolução de uma situação de refém.
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O amor, então, se concretiza no casamento de Brettsey, um casal que superou inúmeras adversidades. Os detalhes da cerimônia, como o significado do aquário, as velas acesas em memória dos bombeiros falecidos e a recepção no Molly’s, são prova de que o amor persiste. A saída de Brettsey, acompanhados por sua nova família sob os aplausos da antiga, é de emocionar qualquer um.
A despedida de Violet e Stella a Sylvie intensifica o tom emocional do episódio. “Chicago Fire” se destaca por construir irmandades em meio às adversidades, ao invés de colocar mulheres umas contra as outras. E é esse um aspecto que fará falta na ausência de Brett. O episódio também reforça a ideia de Batalhão 51 como um lar. Especialmente através de Severide, que demonstra sua intenção de sempre voltar para Stella, aprofundando o conceito de um lar fora de casa.
Igualmente, as novas dinâmicas, como a conversa franca entre Sam e Violet, abordam as dificuldades de maneira honesta. Destacando a performance emocionante de Hanako Greensmith e a evolução da relação entre Violet e Carver, agora mais rica e promissora. Mas confesso que bate o medo dos roteiristas eliminarem Carver, assim como fizeram com o relacionamento anterior de Violet. Quem sabe, esse casal poderá finalmente ficar junto?
“Port in the Storm” acerta em cheio ao balancear referências novas e antigas, solidificando-se como um episódio inesquecível de “Chicago Fire“. Neste capítulo, tudo se encaixa perfeitamente, uma raridade em tempos onde frequentemente algo parece faltar nas narrativas televisivas.
Sinceramente, Brett fará muita falta!