5×12 de The Good Doctor explora as faces da intimidade
Review do décimo segundo episódio da quinta temporada de The Good Doctor, exibido pelo canal americano ABC, intitulado: "Dry Spell".
Não canso de me surpreender com The Good Doctor. Tem sido extremamente divertido e renovador acompanhar esse crescimento dos personagens. Já disse na última semana e repito hoje, os novos rumos do St. Bonaventure são de grande valia.
Ainda que caminhe aos poucos, essa semana fomos apresentados a importantes mudanças. A primeira e provavelmente mais impactante está na adição da enfermagem como peça dentro do hospital.
A presença do enfermeiro Martel, com nome e enredo dentro da série, promete ares que outras séries médicas já trazem. Por exemplo, quem acompanha The Resident sabe do impacto que é o diálogo entre médicos e enfermeiros durante os casos e até mesmo na trama extra hospitalar. Essa é uma crítica antiga em relação a série e me sinto bem em vê-los expandir esse conceito de saúde centrado no atendimento médico.
O clima está quente em The Good Doctor
Mas viemos hoje falar sobre sexo e sua essência no conceito de saúde. The Good Doctor aborda o tema com excelente naturalidade e importância. Gostei muito de ver Shaun e Lea desvendando soluções para essa monotonia do casal. Acho que, assim como foi falado na série, as atribulações e a correria do dia a dia com toda certeza impactam em nossa vida social.
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Foi exatamente aí que o plot do personagem principal soube trazer o alívio cômico e a experiência dramática. Muitas vezes posso me incomodar com a forma que Shaun busca por conselhos de seus colegas no serviço. Todavia, há de convir que o aprendizado se deu através destas loucas e insanas tentativas. Não vou negar que já dormi no meio de uma massagem ou me assustei com uma surpresa, assim como Lea fez…
Assim como a série, Glassman passou por uma atualização
Outra pessoa com inegável presença em The Good Doctor tem sido Glassman. Depois de muito não saber o que fazer da vida, o retorno do personagem tem sido bem estável. Ainda que seu relacionamento com Debbie não tenha vingado, há novas esperanças para seu futuro.
Depois de muitos anos dentro de um mesmo setor, é esperado que a monotonia tome conta das pessoas. Não julgo o personagem por seu período sabático, todavia, é bom tê-lo de volta com novos olhares para a direção do hospital.
Os mais novos também tem o que oferecer
Outro ponto de mudança que tem sido positivo em The Good Doctor é em relação a Asher e Jordan. Os residentes mais novos têm ganhado mais destaque do que simplesmente a rivalidade boba entre eles. Foi interessante ver Jordan lidando com o caso da paciente virgem. Sua sensibilidade é sempre um ponto característico quando lida com casos delicados. Entretanto, a médica não perde sua identidade precisa quando um tratamento deve ser realizado.
Também podemos ver Asher trabalhar a empatia com os pacientes e em relação a sua vida pessoal. Ainda que a série não vingue por mais longas temporadas, acho que essa transição de personagens é impactante para o desenvolver do enredo como um todo. Seu provável relacionamento com Martel traz novas dinâmicas à série e evita que os plots sempre sobrecarreguem Shaun/Lea, ou então a dinâmica de problemas entre a direção do hospital.
O futuro é uma caixinha de surpresas em The Good Doctor
Por fim, falaremos um pouco do que esperar na próxima semana em The Good Doctor. Depois de uma abordagem sobre sentimentos, vamos partir agora para uma questão um pouco mais material. A tecnologia na área da saúde se faz cada vez mais crescente.
Portanto, a série abordará os efeitos biológicos da transformação de humanos em máquinas na próxima semana. A gente se vê em breve e um grande abraço!
Nota do Episódio: 4,2/5