5×13 de The Good Doctor aborda conflitos familiares
Review do décimo terceiro episódio da quinta temporada de The Good Doctor, exibido pela ABC, intitulado: "Growing Pains".
O plantão de The Good Doctor dessa semana foi um pouco mais “Casos de Família” do que poderíamos imaginar. Começando com uma abordagem diferente, vamos falar dos casos da semana. Sim, os casos conversaram muito entre si. Em ambas as situações vimos dificuldades do diálogo trazendo consequências a relacionamentos, ainda que de formas diferentes. Primeiro, os irmãos Kayla e Justin entregaram uma dinâmica perfeita na atuação.
Houve um cuidado em transmitir a angústia da personagem perante sua realidade e os traumas do passado. O rapaz também veio com um discurso muito focado, sem ao menos procurar entender os anseios da irmã. Portanto, tivemos sim um prato cheio para drama e discussão. Aliás, qualquer semelhança com o caso de uma cantora famosa e seu pai é mera coincidência…
The Good Doctor inovando no futuro da medicina
Por outro lado, vimos Trent e sua ambição à tecnologia levando ao desastre. Bom, não vou também exagerar porque, assim como Shaun, tenho um incrível entusiasmo pela área. Mas o mais curioso deste caso, para mim, foi a abordagem além do que estava gerando problema. Todo o dilema do filho adolescente com uma mãe protetora escondia um abandono paterno e diversas outras questões.
Acho que The Good Doctor acertou em cheio quando trouxe um pouco dessa “causa escondida” para as telas. Isso mostra sim que a saúde, às vezes, está mais afundo do que possamos imaginar.
Uma nova parceria que já vem prometendo há um tempo!
A proximidade de Lea e Jordan está sendo construída desde o início da temporada. Entretanto, agora ela foi realmente solidificada. A área científica dentro da medicina é muito abordada quando se fala de grandes empresas e fraudes nas séries. Desta vez, foi partindo de um projeto da médica que a técnica de informática conseguiu agregar.
Eu acredito que é um plot a ser muito bem abordado e com grandes chances de sucesso pessoal e profissional. Até mesmo para Shaun, que parece ter um novo desafio de adaptação com a presença de sua colega de serviço em sua casa.
Um potencial que cresce a cada dia mais…
Ainda que muito da personalidade de Morgan se mantenha, ela conseguiu desenvolver muito bem seu lado empático. Desta vez não a vimos sonhando mais alto com um cargo de destaque. Sua visão foi para uma paciente com sofrimento pessoal pela depressão.
Claro que a abordagem da série é um pouco extrema para casos do dia a dia, contudo, bem efetiva e indicada. Através de sua visão, a médica conseguiu manejar um conflito familiar de forma certeira e, de quebra, ainda pareceu resolver um de seus problemas pessoais.
Seu relacionamento com Park vem se moldando há um bom tempo, e The Good Doctor ainda não conseguiu apresentar uma estabilidade para os dois. Todavia, fiquei impressionado com suas falas perante a condição dos dois. A maturidade com que ela levou a questão financeira de seu parceiro é, com toda certeza, invejável. Uma boa base para um relacionamento saudável que, finalmente, parece estar se endireitando.
Espero que os coloquem mais conectados, principalmente agora com o final da residência e um momento de decisões importantes para os médicos que pretendem continuar no St. Bonaventure.
Aguardando as promessas da última semana
Por fim, achei que The Good Doctor falhou em não trazer o enfermeiro Martel neste episódio. Não sei se sua aparição na última semana foi apenas um teste para a reação do público. Contudo, me fiz lembrar de Deena Petringa esta semana, personagem da enfermagem que entregava muito talento na série, mas foi retirada na época do episódio especial de C*VID com um despedida emocionante.
Ainda que não tenhamos resposta, podemos dar um conferida na promo do próximo episódio que promete levar os funcionários do hospital ao mais sincero significado da palavra loucura…
Nota do Episódio: 4/5