6×01 de Chesapeake Shores tem surpresas e emoção

Retornamos a Chesapeake Shores, agora para uma última vez. Primeiro, preciso dizer que estava com saudades da série e dos O’Brien. Embora a série enquadre-se naquele passatempo descompromissado, passar um tempo em Chesapeake Shores é como se livrar de todos os pensamentos ruins. Ou ainda, aliviar o estresse.

Precisamos de mais séries como Chesapeake Shores na vida, justamente por esse motivo. E por isso inicio a review desta sexta temporada já com saudades dessa válvula de escape. Claro, a Netflix tem muitos outros escapes como Virgin River ou Doces Magnólias, mas é preciso reconhecer que Chesapeake Shores abriu fila para o gênero e fará muita falta.

A estreia da 6ª temporada de Chesapeake Shores começa de onde paramos

O legal nessa estreia é que pegamos exatamente no ponto onde paramos, quando deixamos Chesapeake Shores ao final da quinta temporada.

Mas há um problema: como temos muitos personagens, alguns acabaram ficando de escanteio. Então, acredito que veremos alguns desdobramentos e perguntas sem respostas no próximo episódio.

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Enquanto isso, dois pontos importantes foram explorados: os destinos de Abby e Connor.

A primeira ligou para um pretendente romântico, mas não sabíamos quem era. Já o segundo teve um infarto e ficou entre a vida e a morte.

Connor não morreu em Chesapeake Shores

Podemos respirar aliviados, porque Connor não morreu na estreia da 6ª temporada de Chesapeake Shores. E isso me deixou aliviado, porque ele é uma das almas da série.

Sua leveza e carisma, por vezes, salvam dos dramas exagerados de Abby ou Bree. Então, vê-lo naquela situação foi triste. Mas o rapaz se recuperou e se mostrou forte. Embora tenha descoberto que o avô morreu jovem, da mesma forma. O que lhe dá “mais uns 30 anos de vida“, como ele disse, fazendo piada. Mas preocupado.

Tudo isso acabou atingindo Mick e Megan. Mas o que chamou atenção foi a reação de Mick. Ele estava “feliz” demais, ou fazendo “piadas demais”. E tudo bem, o jeito dele sempre foi de conversar com um sorriso. Só que Mick está diferente, e há um motivo: aparentemente, ele está viciado em remédios, resquício do acidente de avião que ele sofreu na temporada passada.

Ainda com o ombro machucado, ele tem tomado analgésicos constantemente, e isso infelizmente irá cair em cima de todos ao seu redor, por não perceber essa situação. Esse drama final de Mick parece interessante, e estou curioso para ver os desdobramentos.

Para quem Abby ligou?

Se alguém tinha dúvidas para quem Abby iria ligar, perdeu tempo. Porque estava na cara que seria Evan. Mas, ao contrário do que muitos pensam, Chesapeake Shores resolveu trabalhar o casal com calma.

O que não sei se é um bom acerto, tendo em vista que, a partir de agora, temos apenas mais nove episódios.

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Então, Abby resolveu ir a um encontro bastante romântico com Evan, em um iate, apenas para eles comerem, dançarem, e decidirem que eles não dariam o primeiro beijo ali. Foi lúdico, fofo, mas confesso que começo a ficar impaciente com esse casal.

Na verdade, não me desce o fato de Abby precisar de um interesse romântico no final, ou um “substituto” para Trace. Chesapeake Shores poderia trabalhar a personagem de outra forma, do que simplesmente enfiar Evan goela abaixo. Mesmo eles trabalhando esse casal com calma, confesso que não aceitei que Abby termine a série longe de Trace.

O’Brien sendo O’Brien

Além disso, temos outros conflitos, que veremos mais adiante na temporada. Mas Bree parece ter engatado mesmo um romance com Luke, que foi promovido no Bridge. Senti como se Mick pudesse estar “comprando” a confiança do rapaz, mas talvez não fosse isso. É que Luke vem se esforçando. E, mesmo que Mick tenha dado uma prensa sobre ele não machucar Bree, acredito que há uma relação de confiança aqui. E Bree merece.

Enquanto isso, Kevin ficou de escanteio, e Jess está desesperada com a situação da família de David. Só que, agora, ela precisa ser a força do casal, fato que geralmente é de David. Mas a força dela está nos irmãos, que seguem fazendo seus “rodízios de sorvete” na cama, enquanto desabafam.

Confesso que senti falta de Chesapeake Shores, e essa estreia foi bem gostosinha. Agora, nos preparamos para o adeus, faltando apenas 9 episódios para o fim. Já estou com saudades!

Nota: 4.0/5

Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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