6x21 de S.W.A.T. colocou lealdade à prova

À princípio este episódio parece ser apenas mais um caso, e não nos dá a impressão de que S.W.A.T. de fato está rumando para seu último episódio.

Em toda a temporada de S.W.A.T., vemos pequenos dramas serem desenvolvidos, porém sem que nenhum de fato se torne um grande pano de fundo por muitos episódios. Apesar de entregar boas cenas de ação e retratar polêmicas do cotidiano de forma abrangente, a 6ª temporada de S.W.A.T. não trouxe muitos episódios memoráveis do ponto de vista de enredo.

Dessa maneira, o ponto forte do 21º episódio é um plot twist que estávamos esperando a qualquer momento.

Momento histórico em S.W.A.T.

Ainda assim, S.W.A.T. consegue surpreender com personagens que ganharam mais destaque neste ano. Como, por exemplo, o capitão Hicks. Sobretudo quando sabemos que o chefe está completando 40 anos de carreira. Uma grande marca, que faz com que os membros queiram organizar algo para surpreendê-lo em S.W.A.T.

Todavia, ao longo do episódio, começamos a entender melhor a razão da aversão ao capitão a essa comemoração.

Então, a verdade vem à tona, em uma conversa franca com Hondo. O capitão havia prometido a sua falecida esposa que nesta data iria se retirar do trabalho em S.W.A.T. Dessa maneira, o momento representa que seu ciclo dentro do trabalho que ama está muito mais próximo do final, e como ele odeia isso.

Mas, de qualquer maneira, ao final do episódio, somos brindados com uma bela homenagem surpresa para seu contragosto.

Algo grande está acontecendo

Após a DEA solicitar o apoio da S.W.A.T., em uma operação na cidade de Los Angeles, as coisas começam a esquentar para a reta final da série.

Mas sabemos que os federais nunca revelam toda a verdade, mesmo colocando a equipe em sérios riscos operacionais ao ocultar detalhes importantes para a S.W.A.T. Ao mesmo tempo em que um velho conhecido é capturado nesta operação que demonstra ser algo maior do que realmente é.

Marcos, vizinho de bairro de Street e Luca, é um dos envolvidos. Assim como seu irmão Shorty.

Ao passo que a equipe encontra um verdadeiro arsenal de guerra na operação em S.W.A.T., Marcos decide ajudar e informa que uma guerra de cartéis está prestes a estourar em Los Angeles.

O motivo, o desaparecimento de uma remessa de milhões de dólares que a gangue em que Marcos atua teria enviado a um poderoso cartel. Entretanto, a DEA fez essa apreensão de forma deliberada, apenas para trazer o líder do cartel para solo americano. Independentemente do custo e risco que isso traria a cidade toda.

Ao decidir ajudar a S.W.A.T., Marcos pede que Shorty seja colocado em segurança e solto, pois assim que soubessem sobre as informações que os dois compartilharam com os policiais, um alvo seria colocado em suas costas.

Bons motivos em S.W.A.T.

Apesar de tudo em S.W.A.T., os motivos dos irmãos eram muito justificáveis, uma vez que a namorada de Shorty foi vítima do líder do cartel, e ele apenas estava finalizando as coisas para todos fugirem desta vida.

Eventualmente, vemos a equipe de Hondo se desdobrar para poder prender o chefe do cartel antes que a violência exploda em Los Angeles. Além disso, a corrida contra o tempo é para Shorty, que, a cada minuto dentro da prisão, sua vida é colocada em risco em S.W.A.T.

Desse modo, nenhuma grande história de fundo dos membros da equipe é desenvolvida. Apenas a volta de Sanchez jogando baixo para tirar cliente da empresa de segurança de Deac. Porém, ao final do episódio, os dois acabam se tornando sócios.

Por outro lado, a pior cena de todas é ver um cara legal como Luca sem saber o que fazer.

Definitivamente, a carga dramática deste episódio de S.W.A.T. fica por conta da falha de todos protegerem Shorty. Mesmo com o final da operação ter sido bem-sucedida com a neutralização do chefe do cartel.

Como resultado, a morte de Shorty ocorre dentro da prisão. A cena em que Luca assiste Marcos recebendo a notícia é devastadora. Um brinde a atuação de Kenneth Johnson (Luca).

Porém, com a divisão do episódio final em S.W.A.T., temos ideia de que alguma vingança pode vir à tona. Seja de Marcos ou de alguém do cartel.

NOTA 4/5.