7×01 de Young Sheldon iniciou temporada final de forma poderosa
Review com spoilers da estreia da sétima temporada de Young Sheldon. Primeiro episódio começou temporada de forma poderosa.
A estreia da sétima e última temporada de “Young Sheldon“, intitulada “A Wiener Schnitzel and Underwear in a Tree”, marca não apenas o início do fim para a aclamada prequela de “The Big Bang Theory”, mas também um momento de reflexão e amadurecimento para os personagens que tanto amamos acompanhar.
Após o tumulto deixado pelo tornado na temporada anterior, este episódio nos apresenta a uma Medford em reconstrução. Não apenas de suas estruturas físicas, mas também das emoções e relações de seus moradores.
Neste capítulo, então, somos conduzidos por diferentes estágios de luto e choque. Com Connie (Annie Potts) lutando para aceitar suas perdas materiais e Missy (Raegan Revord) assumindo um novo papel na ausência de Mary. Enquanto isso, Mary se sente impotente na Alemanha, e Pastor Jeff (Matt Hobby) confronta a ganância após uma nova aquisição. Mas, e Sheldon? Nosso jovem gênio encontra-se na Alemanha, preparando-se para um programa de estudos no exterior, distante dos dilemas familiares, mas jamais desconectado do núcleo da série.
O episódio destaca a evolução do elenco de apoio, que sempre foi o coração de “Young Sheldon“. Annie Potts, em particular, brilha ao mostrar uma Connie vulnerável, mas ainda assim resiliente. Tudo, sem precisar de uma cena dramática de desmoronamento para transmitir sua dor e constrangimento por não ter seguro contra tornados.
A verdadeira campeã, no entanto, é Raegan Revord como Missy, que passa por uma transformação drástica e nos presenteia com uma performance que promete muito para o futuro da atriz.
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“Young Sheldon” nunca teve pressa em concluir suas histórias, permitindo que cada personagem carregasse um arco narrativo que muitas vezes transborda para outras temporadas. A nova fase de Missy, por exemplo, sugere uma avaliação futura de sua verdadeira identidade. Enquanto ela tenta emular as qualidades de sua mãe para se tornar uma filha melhor. Esse desenvolvimento sutilmente aponta para os desafios e tragédias que ainda estão por vir na série, como a infidelidade e o eventual falecimento de George Cooper.
No entanto, a série não é isenta de falhas. A tentativa de subplot envolvendo Pastor Jeff e sua esposa Robin parece desconectada e forçada, uma tentativa de preencher o tempo que não se encaixa bem no estilo geral de “Young Sheldon”. Ainda assim, o episódio consegue manter o equilíbrio entre humor e humanidade, permitindo que personagens como Mary (Zoe Perry) brilhem em momentos de alívio cômico, mesmo em situações inapropriadas.
À medida que nos preparamos para dizer adeus a “Young Sheldon”, é evidente que a série se prepara para uma transição suave para o Sheldon que conhecemos em “The Big Bang Theory“. A série conseguiu, de forma magistral, não apenas preencher as lacunas deixadas por seu predecessor, mas também superá-lo, oferecendo uma comédia refinada e uma visão íntima de uma família disfuncional que, apesar de tudo, permanece unida.
Em sua temporada final, “Young Sheldon” não apenas promete resolver os arcos de seus personagens, mas também solidificar seu legado como um exemplo de como os spinoffs de televisão podem ser feitos com propósito e profundidade, superando as expectativas e deixando uma marca indelével no coração dos fãs.