7×05 de Chicago Med surpreendeu, mesmo com burradas
Will volta a fazer burrada em Chicago Med, mas desta vez ele não tem culpa. Além disso, nova médica é introduzida na história.
Nessa semana, em Chicago Med, as burradas já começaram. Mas até que o episódio surpreendeu… Se não fosse pelos novatos, francamente, a vaca já tinha começado a ir para o brejo faz tempo.
É aquele negócio: Chicago Med insiste em histórias que os médicos ficam passando por cima das decisões um do outro. E isso é um pouco cansativo. Tudo bem acontecer vez ou outra, mas a série bate muito nessa tecla. Até agora, as coisas estavam indo bem, mas este episódio foi um show de controversas.
No entanto, ele não foi ruim. Surpreendeu e conseguiu manter a atenção.
Médica queria operar a própria filha
Fiquei animado de saber que Sarah Rafferty (Suits) iria surgir como uma médica no Chicago Med, a Dra. Pamela Blake. Mas achei muito estranho ela interpretar uma doutora que, aparentemente, já trabalha no hospital há muito tempo, só que nunca tinha aparecido. Tudo bem, muitos médicos e pode acontecer…
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Mas a Dra. Blake surgiu para atender uma paciente que, não por menos, era sua filha. O Dr. Marcel assumiu o caso da garota, que chegou por causa de um acidente, mas a mãe insistiu em participar da cirurgia. O Dr. Archer também participou e, adivinhem? Acabou desautorizando Marcel e acatando as ordens da mãe. Isso foi a gota d’agua para começar um conflito entre eles.
Acho que o Dr. Archer passa muito dos limites dentro do hospital. Mas, francamente, quem ali não passa? Acho que o Dr. Marcel era um dos poucos justos, dentro dos personagens antigos. Senti por ele ter sido desrespeitado. E acredito que a carga de seu trabalho está começando a ficar puxada. Qualquer hora, ele vai dar um surto ali no hospital, principalmente por sempre ser desrespeitado por um colega de equipe.
Mas, gente, onde já se viu, a médica querer operar a própria filha? Uma das burradas do título foi exatamente essa. Acho completamente antiético, principalmente de uma doutora que parece bem coesa em suas decisões. Ela vai continuar na série, então, vamos acompanhar!
Will contra ataca novamente em Chicago Med
Mais uma semana em Chicago Med e Will está envolvido em uma treta. Mas confesso que estou ficando com pena dele nesta temporada, porque ele se envolveu em uma história da VasCOM, por causa da Sra. Goodwin. E, infelizmente, agora ele não tem como sair. Ele já se envolveu demais e vai até o fim.
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Só que nesta semana, a Dra. Hammer queria usar o VasCOM em um paciente, e Will estava relutante. Porque ele sabe que os resultados podem estar sendo burlados e não são tão confiáveis assim. Mas ele não podia falar nada… Como Hammer optou por usar o dispositivo, ele teve que “passar por cima” da ordem dela e tirar a paciente desta opção. Claro, isso irritou Hammer que acusou Will de estar fazendo como sempre ele fez na faculdade, passando por cima dos outros.
Ele teve que engolir a seco isso, mas foi por uma boa causa. Acredito que em breve ele vai chegar mais a fundo nessa história, só que não gostaria que ela se estendesse muito. Até porque Will é um médico e não policial. Segunda burrada, mas justificada.
Por falar em policial…
Mais uma vez, amei a história do Dr. Scott, que atendeu outra criança. Estou achando que ele é quase um pediatra. Mas, realmente, suas histórias estão muito boas.
Neste caso, ele ainda usou a ajuda do Dr. Charles para ver que um garoto que atingiu seu irmãozinho por acidente, na verdade, foi diagnosticado com TDAH de forma errônea. O caso foi bem emocionante, mas fez com que ele explorasse ainda mais um lado pessoal, com o seu pai. É interessante, porque, em cinco episódios, Chicago Med já estabeleceu muito bem o território para os novatos, incluindo familiares de Hammer e Scott – coisa que os veteranos tiveram pouquíssimas vezes.
O pai de Scott, inclusive, ficou emocionado com o agradecimento do filho, sobretudo o que ele já fez. Mas, sei lá, achei que, quando uma série se dedica a explorar o lado pessoal assim, algo irá acontecer. Espero que ele já não morra.
Para finalizar, a Dra. Taylor começou a tomar remédios para aguentar a rotina de ser uma interna. Ai ai, sentindo que essa garota ainda vai dar problema, e você?
No final, o episódio surpreendeu e mais uma vez prendeu minha atenção. Chicago Med continua interessante, ainda bem. E então, você concorda também?
Nota: 3.5/5