8×01 de Chicago Med teve morte, saída e reviravoltas
Review do primeiro episódio da oitava temporada de Chicago Med. Episódio conta com morte, despedida e humanização de personagens.
Chicago Med resolveu colocar o pé no acelerador, em se tratando da estreia da oitava temporada. Por isso, a série não deu tempo para o espectador respirar logo nos minutos iniciais.
Pegamos esse primeiro episódio logo do instante em que paramos na sétima temporada, com o prédio de Will sendo incendiado, com ele, Dylan, Milena (ou Jo) e Hannah lá dentro.
Hannah consegue se salvar, enquanto Milena fica em um fogo cruzado e acaba sendo atingida. O fogo em si é rapidamente controlado pelos bombeiros de Chicago Fire, mas as consequências desse momento se desdobram por toda a estreia.
Morte abala a estreia de Chicago Med
Chegando ao Med, infelizmente, Milena não resistiu. E isso abalou muito Dylan, que ficou em uma encruzilhada e ainda lutou para que a vida do bandido não se perdesse. Ele queria descobrir a verdade sobre o incêndio, e que ele pagasse por tudo o que fez.
Mas, nesse meio tempo, Dylan se mostrou perdido. Infelizmente, não via outro destino para o personagem a não ser sair do hospital. Uma pena, porque ele foi uma grande adição na temporada passada.
Leia também: Atriz de Chicago Med é diagnostica com câncer
Entretanto, achei a saída dele boba e nos mesmos moldes do Dr. Rhodes, na quinta temporada, que saiu após ter um trauma com perdas dentro do hospital. Poderiam ter inventado uma outra saída, ou que ele morresse junto com Milena. Teria uma carga dramática ainda maior, mas acredito que os roteiristas de Chicago Med não tiveram coragem de seguir adiante com essa ideia.
De qualquer forma, ver Dylan saindo é triste, porque ele foi um dos únicos médicos que se manteve dentro da ética esperada durante a sétima temporada. Afinal, os médicos de Chicago Med não são lá muito bem em cumprir tal tarefa.
Vida que segue
Diante disso, vimos que os médicos seguiram com suas vidas. Hannah teve um pequeno mal, em consequência do incêndio, e acabou tendo uma complicação simplesmente porque ela não quis ser entubada – e encorajada a tal decisão por Will.
Aliás, Will segue sendo um personagem bem “pé no saco”, ao menos em relação as essas decisões que sempre se mostram erradas posteriormente.
Leia também: Chicago PD e Med correm risco de serem canceladas
Ao menos parece que a história da VasCOM teve um fim, com eles descobrindo, instantes antes do julgamento, que fora sua colega da VasCOM que incendiara o apartamento, em uma espécie de vingança pessoal contra Will. Ela foi presa, e tal história parece ter chegado ao fim.
Já Maggie está constrangida com o pai de Vanessa bem próximo, e ela se demonstra insegura com seus sentimentos sobre isso. Aliás, ele até tentou uma aproximação amorosa, mas a enfermeira garantiu que é fiel ao marido e que está feliz. Vamos ver até quando essa firmeza vai durar, mas seria legal ver os dois conseguindo conviver com Vanessa sem qualquer interesse amoroso envolvido.
Humanizando personagens
Algo que me surpreendeu nessa estreia foi como Chicago Med conseguiu humanizar alguns personagens.
Foi o caso do Dr. Archer, antes um personagem odiado, que agora tiveram o cuidado de tentar humanizá-lo para que o público sentisse empatia por ele. De fato, ele anda melhor e não está provocando seus colegas como fazia antes. E o caso de esquizofrenia que ele atendeu, junto do Dr. Charles, o fez revelar um filho perdido que ele tinha, que acabou se perdendo para as drogas.
Ao fim do episódio, o filho tentou um contato com pai da prisão, e isso o abalou. Ver esse lado emocional do Dr. Archer foi muito interessante, e particularmente achei um dos grandes pontos deste episódio.
Da mesma forma, tivemos também o retorno de April, que foi até onde o pai de Choi estava enterrado prestar uma homenagem. Por ela fazer isso, mostra que mesmo separados ela tem uma empatia por ele.
Na verdade, pelo o que vimos, ela ainda o ama – por perguntar se ele tinha casado ou algo do tipo. O mesmo foi feito por Choi, então algo me diz que ainda veremos mais de April nessa temporada, e quem sabe um possível romance entre eles renasça?
Gostei da estreia de Chicago Med, mas não vou criar muitas expectativas. Afinal, ela ainda é a pior das três Chicagos, e sempre me deixa com vontade de largá-la. Vamos ver o que essa temporada reservou para os fãs.
Nota: 3.0/5