9 erros dos filmes de Percy Jackson que a série deve evitar

Prestes a chegar a no Disney+ em forma de série, a nova adaptação de Percy Jackson precisa evitar erros dos filmes.

Percy Jackson série

A franquia Percy Jackson e os Olimpianos tem sido uma das mais populares edições da literatura juvenil. Os livros de autoria de Rick Riordan giram em torno de um semideus chamado Percy Jackson enquanto ele embarca em aventuras em terras míticas. Em vez de criar um mundo imaginário a partir do zero, Riordan reinterpreta figuras mitológicas gregas em ambientes modernos.

Como muitas outras séries desse gênero, Percy Jackson também teve sua adaptação cinematográfica com Percy Jackson e o Ladrão de Raios, um filme que não foi tão bem recebido pelos fãs. Sua sequência, Percy Jackson e o Mar de Monstros enfrentou o mesmo destino, com críticas sendo feitas contra imprecisões de seu material de origem e um tom sem inspiração. Então, com a série do Disney+ chegando em breve, é necessário lembrar 10 erros que os filmes realizaram, e que a série de TV precisa evitar. (via ScreenRant)

9 – Não ser fiel ao livros

Percy Jackson filmes
Imagem: Divulgação.

Enquanto a liberdade criativa é exercida em todas as adaptações, os filmes de Percy Jackson foram um pouco longe demais removendo vários elementos significativos e emocionais, substituindo-os por missões simplificadas e conflitos adolescentes forçados. Isso explica o tom apressado do filme, como a falta de informações sobre a morte da mãe de Percy.

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O primeiro filme também revelou o antagonismo de Luke bem cedo, não deixando nenhum elemento surpresa para o terceiro ato. Criar uma história de origem requer que o ‘escolhido’, também conhecido como protagonista, entenda seu propósito primeiro, em vez de pular direto para a ação.

Mesmo que Percy não estivesse ciente de seu nascimento divino ou da presença de deuses gregos, ele parece estar se ajustando à sua nova vida rapidamente. Cada um dos romances, por outro lado, captura sua surpresa ao descobrir novos fenômenos.

8 – A idade dos protagonistas de Percy Jackson

Percy Jackson filmes
Imagem: Divulgação.

Embora isso possa parecer uma preocupação trivial, muitos fãs de Percy Jackson ficaram desapontados com a idade dos personagens principais do elenco adolescente do filme. Logan Lerman (Percy), Alexandra Daddario (Annabeth) e Brandon T Jackson (Grover), todos tinham entre 15 e 16 anos durante as filmagens do primeiro filme. Por outro lado, esses personagens eram um bando de crianças de 12 anos no primeiro livro.

A série original, composta por cinco livros, traça sua maturidade simultânea de maneira natural, assim como os filmes e livros de Harry Potter. Considerando que o segundo filme estreou três anos depois, a transição desses atores para a vida adulta foi bastante evidente e não se encaixou bem com o tom adolescente que se pretendia.

7 – Forçar relacionamentos

A série deve levar seu tempo para estabelecer amizades e relacionamentos românticos. Enquanto os filmes não perdem tempo em insinuar um romance entre Annabeth e Percy, os livros apresentam o romance de uma maneira mais natural e crível. Eles são amigos competitivos que mais tarde admitem uma afeição mútua no quinto livro.

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Até os amigos de Percy apressaram as narrativas, deixando pouco ou nenhum espaço para o desenvolvimento do personagem. Enquanto Grover de Brandon T Jackson é engraçado e atrevido, teria sido melhor se ele tivesse tempo para chegar a esse estágio confiante depois de mostrar timidez e fracassos passados. Até o arco de Tyson no segundo filme poderia se desenvolver melhor.

6 – Autoridade do autor

O próprio Rick Riordan não é um fã dos filmes. Então, é um alívio que ele esteja ativamente envolvido nas decisões criativas da série de TV.

Riordan também afirmou em várias entrevistas que ele nunca se importou em assistir aos filmes. Em um post no blog intitulado Memórias da minha experiência de TV/Filme, o autor também revelou que quase não teve influência para tomar decisões criativas para as adaptações cinematográficas. No mesmo post, ele também revelou vários e-mails com executivos do estúdio que mostram sua preocupação com as mudanças em seus livros.

5 – Não misturar os livros

Imagem: Divulgação.

Como mencionado acima, basear cada temporada em um romance em particular parece o movimento lógico. Algumas séries como Game of Thrones também mesclam vários livros em uma única temporada. E, no entanto, a duração dos episódios é adequada o suficiente para que essa transição ocorra sem problemas.

Percy Jackson e o Mar de Monstros criou um enredo confuso misturando elementos do Mar de Monstros e do último livro O Último Olimpiano. Mesmo que não houvesse muitas pistas de Luke trazendo Kronos de volta à vida, o ponto da trama aparece de forma súbita em Mar de Monstros, um movimento que surpreendeu fãs dedicados e novos adoradores.

4 – Um final melhor para Percy Jackson

Kronos, o titã do mal, é o vilão final da série de livros. Ele pode ser visto como equivalente a Voldemort de Harry Potter. No entanto, nos filmes, ele não tem tempo suficiente para fazer sentir sua presença e é reduzido a uma criatura CGI ressuscitada à vida em uma sequência muito apressada.

Pode-se esperar que a série do Disney + ajude a criar um arco de personagens mais convincente. Afinal, as missões nos quatro primeiros romances se acumulam para esse confronto com Kronos. Ele não tem muitas cenas, mas a maioria dos antagonistas da série está pronta para servi-lo, e a maioria de suas ações é motivada a trazê-lo de volta para governar todos os reinos.

3 – Pais de Percy

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Imagem: Divulgação.

Mesmo que a mãe de Percy, Sally, apareça em apenas algumas cenas, é quando ela desaparece que Percy decide roubar o raio no primeiro livro. Ele também tenta o seu melhor para provar que é digno diante dos olhos de seu pai Poseidon. Chegar a um acordo com sua ascendência mista é um dos fatores determinantes nos romances.

O filme dificilmente apresenta tais crises pessoais, deixando seus pais como personagens insignificantes. O público sabe que ele é um semideus. Dessa forma, será interessante ver como ele aceita ser um semideus.

2 – Tempo de tela de Quíron

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Imagem: Divulgação.

Se Kronos pode ser visto como Voldemort, então Quíron é quase o Dumbledore da série Percy Jackson. O centauro é o diretor de atividades do Acampamento Meio-Sangue e serve como mentor de Percy em certas ocasiões. Ele é um personagem interessante do livro, pois também é o filho imortal de Cronos e irmão de Zeus.

Nos filmes, ele acabou sendo um personagem bastante esquecível. No entanto, por alguma razão, o ator de Chiron, Pierce Brosnan, foi substituído por Anthony Head no segundo filme, confundindo ainda mais os espectadores.

1 – Evitando clichês

É lamentável que, por causa das sequências de ação pesadas em CGI e temas adolescentes dos filmes, muitos críticos tenham achado os dois filmes de Percy Jackson parecidos com outras franquias de jovens adultos. Alguns efeitos, cenários e figurinos acabaram sendo um pouco clichês. Por exemplo, muitas das figuras mitológicas gregas parecem semelhantes. Até o Poseidon do filme está armado até os dentes, parecendo mais o deus da guerra Ares do que o deus dos mares.

Além disso, os clichês típicos dos adolescentes também podem desaparecer, mudando o foco para os outros deuses também, capturando suas lutas também. Caso contrário, os filmes reduziram os deuses a aparições estendidas em vez de personagens secundários.

Sobre o autor
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Anderson Narciso

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Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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