The Last of Us: revelada grande diferença entre a série e o jogo

The Last of Us é o maior lançamento da HBO em 2023. Baseada em jogos de sucesso, a série terá uma grande diferença com relação às origens.

The Last of Us

O clássico dos jogos The Last of Us e sua sequência são conhecidos como algumas das experiências de jogo mais envolventes da história. Assim, milhões de fãs estão ansiosos pela chance de experimentar uma nova versão deste épico. Embora os jogos originais apresentem muitas cenas violentas e momentos brutalmente sombrios, o criador Neil Druckmann prometeu que a série da HBO não será tão difícil de assistir quanto o material original.

Druckmann, que é roteirista e diretor na série, confirmou que as adaptações live-action da HBO não serão tão violentas quanto sua icônica série de videogames.

Série deve ter abordagem diferente quanto a violência

O primeiro game de The Last of Us foi lançado com ótimas críticas em 2013 e foi seguida por uma sequência igualmente aclamada em 2020.

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A franquia logo chegará às telas com uma adaptação live-action de grande orçamento, com Pedro Pascal e Bella Ramsey nos papéis principais.

Antes da estreia, Neil revelou que a ação pós-apocalíptica não será tão implacável quanto no material de origem.

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Precisamos de uma certa quantidade de ação, ou violência, que possamos usar como mecânica para que você possa se conectar com Joel e entrar em um estado de fluxo”, explicou ele.

Então você realmente se sentiria conectado com esse avatar na tela e vendo o mundo através dos olhos dele.

Ambos os jogos forçam os jogadores a suportar alguns dos momentos mais violentos da história dos videogames em primeira mão, tanto nas cenas quanto na jogabilidade.

Os jogadores dirigem Joel e Ellie através de um mundo pós-apocalíptico sombrio repleto de gangues rivais, necrófagos perigosos e zumbis fúngicos.

Por meio do combate corpo a corpo e da mecânica de tiro intuitiva, os protagonistas mutilam e matam quase todos os adversários que cruzam seu caminho.

No entanto, Neil disse à SFX Magazine: “Isso não existe em um meio passivo”.

Menos violência pode garantir mais história

Enquanto os fãs de videogame esperam um certo nível de ação e violência da série, a interpretação live-action da HBO adotou uma abordagem mais discreta da jornada de Joel e Ellie.

Uma das coisas que adorei ouvir do [co-criador Craig Mazin] e da HBO desde o início foi: ‘Vamos eliminar toda a violência, exceto o essencial’”, lembrou Neil.

Isso permitiu que a violência tivesse ainda mais impacto do que no jogo. Porque quando você continua mostrando a ameaça e vê a reação das pessoas a uma ameaça, isso torna mais assustador.

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E quando revelarmos os infectados e os Clickers, você verá o que derrubou a humanidade e por que todos estão com tanto medo.

Parece que Neil, Craig e HBO certamente adotaram uma abordagem “menos é mais” para adaptar o material horrível do jogo original.

Felizmente, isso significa que a história terá mais tempo para se concentrar nos personagens. Assim, com sorte, poderá desenvolver sua jornada, mesmo que um pouco distante do jogo original.

Se a primeira temporada for um sucesso, espera-se que a HBO aborde o enredo de The Last of Us Part II, que permite aos jogadores assumir o controle de Ellie em um conto de vingança brutal.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.