Jared Padalecki abre o jogo e detona Supernatural

O astro de Supernatural, Jared Padalecki, criticou a impressionante quantidade de episódios do programa. Padalecki atualmente estrela como o personagem titular em Walker, o reboot da CW para o drama de Chuck Norris dos anos 1990.

Embora Walker tenha sido renovada, ela está retornando para uma quarta temporada que consistirá em apenas 13 episódios.

Em uma entrevista recente ao TV Insider, Padalecki compara a contagem de episódios mais curta de Walker com a gigantesca série de 327 episódios de Supernatural. Em sua fala, incluída abaixo, o ator diz que ele e sua coestrela Jensen Ackles pressionaram por menos episódios por temporada.

Além disso, ele acrescenta que isso poderia permitir que a série durasse mais. Padalecki, então, cita “Bugs“, um episódio geralmente odiado da primeira temporada. Este definitivamente não é seu episódio favorito de Supernatural. Ele diz:

“Jensen [Ackles] e eu pedimos 13 episódios de Supernatural, muitas, muitas, muitas vezes. Na verdade, sinto que se tivéssemos feito 13 episódios de Supernatural, provavelmente ainda estaríamos fazendo Supernatural agora. Porque é difícil fazer uma longa temporada na TV e ao mesmo tempo tentar ser marido, pai e amigo.“

O ator ainda continua e cita o colega de elenco Jim Beaver, que fez uma interessante analogia com um ícone do esporte:

“Sabe, mesmo que seja o melhor rebatedor do planeta, se Ted Williams for rebater 23 vezes, ele vai erras algumas vezes. Então eu acho que uma temporada encurtada seria uma temporada realmente forte, cheia de ação e cheia de histórias. Assim, não teríamos que fazer um episódio como “Bugs”, da primeira temporada de Supernatural.“

Alguns episódios eram realmente tão ruins?

Nos anos desde que foi ao ar pela primeira vez, houve dúvidas sobre se “Bugs” é realmente o pior episódio de Supernatural. O oitavo episódio da primeira temporada encontra Sam (Padalecki) e Dean (Ackles) quando eles descobrem que um novo conjunto habitacional está sendo construído em terras sagradas dos nativos americanos.

A terra é amaldiçoada por seus proprietários originais depois que sua reserva foi violada e destruída. O enredo se concentra nos irmãos Winchester enquanto eles tentam matar o enxame mortal de abelhas, gafanhotos, aranhas e besouros.

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O criador de Supernatural, Eric Kripke, mencionou sua antipatia por “Bugs“, e o próprio programa zombou do episódio. Chuck (Rob Benedict), em suas primeiras aparições em Supernatural, faz uma referência a isso e basicamente se desculpa por isso.

Os espectadores reclamaram da edição de “Bugs“, particularmente uma cena que mostra o nascer do sol em um momento impossível. Ainda assim, apesar de todas essas falhas risíveis, os episódios de monstros da semana abaixo da média provavelmente são mais fáceis de engolir hoje.

Um sucessor de Arquivo X, que também teve sua cota de erros, são os episódios independentes que dão textura a um programa como Supernatural. Os momentos de um caso ou de uma caçada em que os personagens interagem e a sensação de que cada capítulo traria algo novo em seus detalhes só contribuíram para a base do espetáculo.

Assim, em um total de mais de 300 episódios, é perfeitamente normal e até potencialmente positivo ter alguns insucessos notórios. Isso faz com que a excelência se destaque ainda mais.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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