Greve dos atores chega ao fim após acordo histórico
Finalmente, greve dos atores acabou: astros e estrelas de Hollywood poderão retomar os trabalhos e gravar séries e filmes.
Finalmente, após 118 dias de paralisação e muita expectativa, os atores de Hollywood podem respirar aliviados. O Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) anunciou um acordo provisório com os estúdios, marcando o fim da greve dos atores que movimentou a indústria.
A notícia surge como um alívio não só para os mais de 160 mil artistas representados pelo sindicato, mas para todos os fãs de cinema e televisão. A greve, que começou em 13 de julho após desentendimentos significativos sobre questões como resíduos de streaming, uso de inteligência artificial e contribuições para pensão e saúde, mostrou a força e a união da classe artística frente às grandes corporações.
O comitê de negociação do SAG-AFTRA, em uma decisão unânime na quarta-feira, deu sinal verde ao acordo de três anos. Tal acordo promete beneficiar os atores diante das novas dinâmicas do mercado audiovisual.
A paralisação se encerrará oficialmente na quinta-feira às 00:01, horário do Pacífico. Mas ainda depende da ratificação formal pelos membros do sindicato para a conclusão do processo.
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Esta conclusão positiva veio após um período tenso de negociações. Em outubro, as conversas entre o SAG-AFTRA e a Aliança dos Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP) foram retomadas, mas logo esfriaram quando os estúdios declararam um impasse, acusando o sindicato de “táticas de intimidação”. No entanto, as negociações prosseguiram e, felizmente, culminaram em um acordo provisório.
O acordo dos escritores, que também estava em greve, chegou ao fim no final de setembro, após a liderança da Writers Guild of America decidir pelo retorno ao trabalho e os membros votarem massivamente a favor da ratificação de um novo contrato com a AMPTP, válido até 1º de maio de 2026.
Este desfecho é uma vitória significativa para o SAG-AFTRA, que manteve sua posição firme sobre a divisão de receita de streaming, um tópico particularmente contencioso. O sindicato argumentou que sua proposta de compartilhamento de receita “custaria às empresas menos de 57 centavos por assinante a cada ano”. Rebatendo as alegações da AMPTP de que a proposta representaria um “fardo econômico insustentável”.
Com o trabalho retomado, o público pode esperar a volta normal das produções e a continuação de suas séries e filmes favoritos. Tudo isso, enquanto os atores garantem melhores condições e reconhecimento em uma era digital em constante mudança.