Nova série queridinha do público mostra jornalistas cobrindo política
As Garotas do Ônibus: Jornalistas de Campanha é nova série da Max que está fazendo sucesso e promete encantar os fãs.
A nova série “As Garotas do Ônibus: Jornalistas de Campanha“, recém-chegada ao catálogo da Max, é um deleite para os fãs de dramedias com uma pegada política e jornalística. Inspirada livremente no livro de 2018 “Chasing Hillary”, de Amy Chozick, a série traz uma vibração reminiscente das comédias dramáticas cheias de coração que marcaram épocas anteriores na TV. Lembrando, aliás, as produções associadas ao antigo canal The WB.
Centrada em quatro jornalistas cobrindo a eleição presidencial dos EUA em uma versão alternativa de 2024, “As Garotas do Ônibus” mergulha nos desafios e dinâmicas de um ambiente de trabalho dominado por mulheres. Tudo isso, entremeado por subtramas pessoais e profissionais. Com um elenco robusto encabeçado por Melissa Benoist, Carla Gugino, Christina Elmore e Natasha Behnam, a série se destaca pela química entre os personagens. Mas também por um roteiro que, apesar de às vezes escorregar para o melodramático, mantém o espectador engajado e entretido.
Apesar de se aventurar pelo território dos thrillers políticos, a série não convence totalmente nesse aspecto. Tendendo a exagerar em elementos de suspense que parecem deslocados da narrativa principal. A trama se concentra mais efetivamente nas relações interpessoais e na jornada profissional das protagonistas, explorando as complexidades da cobertura jornalística em um período eleitoral tumultuado.
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Os episódios semanais prometem um misto de humor, tensão e drama, acompanhando as jornalistas desde o início das primárias democratas em Iowa. Cada personagem traz uma bagagem única para o ônibus de campanha, desde a aspirante a jornalista gonzo Sadie, até Grace, a veterana do circo político, sem esquecer de Kimberlyn, a estrela em ascensão de uma controversa rede de notícias de direita, e Lola, a influenciadora digital que usa sua plataforma para apoiar um candidato socialista.
A série navega habilmente entre o cômico e o crítico. Que proporciona uma sátira social que reflete sobre a mídia, a política e o papel das mulheres nesses espaços. “As Garotas do Ônibus“, além disso, se destaca por sua capacidade de entreter enquanto provoca reflexões. Fazendo com que o espectador releve os momentos menos convincentes em prol dos muitos acertos da produção.
Em suma, “As Garotas do Ônibus: Jornalistas de Campanha” se apresenta como uma adição promissora à oferta de conteúdo da Max. Mesclando elementos de comédia, drama bem como política de forma que captura a complexidade do ciclo eleitoral americano através das lentes de personagens femininas fortes e multifacetadas. A série, com episódios que variam de 42 a 49 minutos, é uma recomendação certeira para quem aprecia uma narrativa que balanceia leveza e profundidade. Prometendo, assim, manter o público engajado do começo ao fim.