Um Corpo que Gera | Atriz garante que história é “bastante real”
Em conversa com a imprensa, os astros de Um Corpo que Gera destacaram que trama tem bastante inspirações na vida real.
“Um Corpo que Gera“, uma das maiores séries israelenses do ano, está fazendo um enorme sucesso no Brasil desde sua estreia na Netflix.
A trama cativante e emocionalmente carregada explora temas de maternidade, sub-rogação e os complexos laços que se formam em situações de desespero e esperança.
A História da série “Um Corpo que Gera”
Um Corpo que Gera segue a história de duas mulheres: Ellie, interpretada por Rotem Sela, que sonha em ser mãe, mas não consegue levar uma gravidez até o fim, e Chen, interpretada por Gal Malka, uma mãe solteira em necessidade financeira que aceita ser barriga de aluguel para Ellie.
Embora suas esperanças e desesperos as unam, a transação entre elas está longe de ser simples. Enquanto o sonho de uma morre, a outra deve abrir mão do controle sobre seu corpo por nove meses.
Rotem Sela e Yehuda Levi estrelam como Ellie e Ido, cujo relacionamento é abalado por múltiplas tentativas fracassadas de fertilização in vitro e pela escolha final pela sub-rogação. Chen, uma funcionária de call center desiludida e mãe solteira, é a escolhida para ajudá-los a formar a família que sempre desejaram.
No entanto, a jornada de Ellie e Ido é repleta de desafios inesperados, enquanto os eventos aproximam Chen e Ido, e complicam ainda mais as coisas quando Ellie desenvolve uma conexão crescente com seu novo cliente, Tomer (Lior Raz).
Atriz garante que história de Um Corpo que Gera é bem real
Rotem Sela e Yehuda Levi discutiram recentemente suas experiências ao interpretar um casal que luta para completar sua família em uma história que mistura amor, ciúmes, desejo e a vontade de se tornar pais.
Rotem Sela: “Hoje em dia, estamos rodeados por pessoas que compartilham a luta de Ido e Ellie. A história da série é bastante rel. Muitos dos meus melhores amigos em algum momento tiveram dificuldades para ter filhos e engravidar. Eu também tenho alguns amigos gays que passaram pelo processo de sub-rogação, então isso não era novo para mim.
Mas quando consegui o papel, sentei com alguns deles e pedi para me levarem a momentos específicos, emoções específicas, e me contarem como realmente se sentiam. Esse foi o meu trabalho de pesquisa. Eu me empatizei com Ellie em um nível tão profundo que não conseguia me desconectar quando chegava em casa. Levei muita dor e emoções dela comigo. Não foi fácil, mas senti que, se fosse contar a história de Ellie da maneira adequada, precisava sentir como ela. Para mim, foi um papel muito emocional.”
Yehuda Levi: “A sub-rogação, é claro, é um assunto que não foi realmente abordado, e é fascinante porque a sub-rogação é uma espécie de alternativa à gravidez espontânea. As pessoas às vezes têm vergonha disso, mas talvez não devam ter vergonha, porque talvez isso também faça parte da evolução. Talvez seja uma maneira espiritual de pensar sobre isso e não uma maneira terrena, mas acho que é realmente importante colocar isso em perspectiva e fazer as pessoas pensarem sobre isso e acalmarem, porque há uma maneira diferente de olhar para isso.”
O Futuro de “Um Corpo que Gera”
Com o sucesso estrondoso no Brasil e em outras partes do mundo, a série já tem uma adaptação em inglês em andamento. Dessa forma, mostrando que a história de Ellie e Chen tem um apelo universal.
A produção de Kuma Studios para Keshet 12, dirigida por Shay Capon e escrita por Shira Hadad e Dror Mishani, continua a conquistar corações e a abrir discussões importantes sobre maternidade e as diversas formas de construir uma família.
Portanto, para os fãs de dramas emocionais e histórias humanas complexas, “Um Corpo que Gera” é uma série imperdível na Netflix.