House of the Dragon 2ª temporada Episódio 5 Explicado

A travessia do Rubicão é um ponto sem retorno, e é exatamente isso que acontece em House of the Dragon após a Batalha de Rook’s Rest. Este episódio redefine a série, mergulhando profundamente nas consequências dessa batalha catastrófica. Westeros sempre teve dragões, mas nunca uma guerra entre eles de tal magnitude. A destruição causada por esses confrontos, portanto, promete virar o reino de cabeça para baixo.

As Consequências Imediatas

O quinto episódio, dirigido por Clare Kilner e escrito por Ti Mikkel, além disso, foca nas consequências dos eventos anteriores. Com a morte de Rhaenys e Aegon (Tom Glynn-Carney) gravemente ferido, ambos os lados enfrentam perdas devastadoras e a difícil tarefa de seguir em frente. Como se mover com presságios sombrios no horizonte? Como controlar um povo aterrorizado com o que está por vir? Essas questões pairam no ar como fumaça espessa, sem respostas fáceis à vista.

A Ascensão de Aemond Targaryen em House of the Dragon

House of the Dragon 2 temporada episodio 5 — Imagem: Divulgação.

Com Aegon fora de combate, o pequeno conselho rapidamente se reúne para nomear um sucessor. Embora Alicent (Olivia Cooke) se posicione como uma candidata viável, ela é rapidamente contrariada por membros do conselho com suas próprias agendas, como Larys. O ponto decisivo vem de Cole (Fabien Frankel), que adota uma abordagem única. Ele acredita que para lutar contra um monstro, é preciso se tornar um monstro.

Compreendendo o que é necessário para vencer a guerra, Cole apoia a ascensão de Aemond (Ewan Mitchell), cuja força com o dragão Vhagar é inigualável. Como Aemond declara, “Entregamos a guerra aos dragões. Um cavaleiro de dragão deve nos liderar.”

O Poder dos Dragões

A guerra nas mãos dos dragões é uma realidade aterrorizante. Cada dragão é, essencialmente, uma arma nuclear com mente própria. Liberar esse poder significa cruzar um ponto sem retorno, resultando em mortes incrivelmente dolorosas e terríveis. Parar os dragões é uma tarefa quase impossível, e o reino está prestes a aprender isso de maneira dolorosa.

Alicent e Suas Preocupações

Alicent não está convencida de que Aemond será um bom governante. Ela não apenas sente-se desprezada, mas também teme o que Aemond pode fazer. Se ele está disposto a atacar seu próprio irmão, o que ele fará com seus inimigos? A forma como Kilner enquadra essa preocupação é poderosa, culminando com Aemond olhando para o Trono de Ferro de forma assustadora. Em um episódio cheio de maus presságios, a ascensão de Aemond é o mais ameaçador de todos.

Jace e Baela: Novos Líderes

Enquanto os filhos de Rhaenyra são mais definidos do que no final da última temporada, ainda não tivemos tanto tempo com eles quanto com Aegon e Aemond. Isso muda neste episódio. A reação de Baela (Bethany Antonia) à morte de Rhaenys é crucial, dado o relacionamento entre elas. O show usa isso para desenvolver melhor o personagem de Baela, mostrando seus instintos aguçados no campo de batalha e sua sabedoria. Jace (Harry Collett) também mostra suas habilidades diplomáticas ao lidar com os Tullies, provando ser um aliado valioso para Rhaenyra.

A Folia de Daemon

Daemon (Matt Smith) continua a ser um enigma. Rhaenyra suspeita de suas intenções, mas não tem ideia do quanto ele realmente complicou a situação. As tentativas de Daemon de controlar a situação com os Brackens e os Blackwoods só pioram as coisas. Sua permanência em Harrenhal, repleta de visões insanas, mostra sua incapacidade de lidar com os problemas de maneira eficaz. No entanto, seu desejo de tomar o trono para si adiciona uma camada de intriga à trama.

Explicações Importantes

A reação de Steve Toussaint à morte de Rhaenys é comovente, e é bom ver o show dando-lhe um papel mais ativo como mão de Rhaenyra.
Clare Kilner continua a se destacar como diretora, capturando a humanidade nas tramas dos pequenos personagens e trazendo intimidade às conversas em Harrenhal.
A interação de Alys com Daemon levanta suspeitas, sugerindo manipulações nos bastidores.
A loucura dos Targaryens é um tema recorrente, e a próxima geração de cavaleiros de dragão promete desafios complexos.
A estratégia de Mysaria (Sonoya Mizuno) em Porto Real adiciona um toque contemporâneo à narrativa política da série.

O episódio 5 da 2ª temporada de House of the Dragon, portanto, é um marco na série. Embora mais parado, dessa forma, prepara o terreno para conflitos ainda mais intensos e revelando a verdadeira natureza dos personagens em meio ao caos.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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