Os Anéis de Poder é melhor que House of the Dragon em importante quesito
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder já é melhor que House of the Dragon neste importante quesito. Episódio 7 provou a superioridade.
A série O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder tem chamado a atenção não apenas por sua narrativa épica e rica em detalhes, mas também pela sua produção técnica de alta qualidade.
Um dos aspectos mais discutidos da série é a iluminação, especialmente em cenas noturnas, que, se não forem bem executadas, podem comprometer a experiência do espectador. Tanto Game of Thrones quanto House of the Dragon apresentaram este problema em algumas cenas, onde é impossível enxergar.
Na segunda temporada, episódio 7, intitulado “Doomed to Die”, o diretor de fotografia Alex Disenhof revela uma abordagem inovadora para lidar com esses desafios.
O desafio das cenas noturnas
Historicamente, muitas produções utilizavam iluminação artificial intensa em cenas noturnas para garantir que o público pudesse ver todos os detalhes.
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Contudo, a tendência recente tem sido a de adotar uma abordagem mais “natural”, o que pode resultar em imagens difíceis de visualizar, especialmente em dispositivos mais antigos. Disenhof, em colaboração com a diretora Charlotte Brandstrom, decidiu seguir um caminho diferente, equilibrando realismo e clareza.
Ele comenta: “Acho que algumas das coisas mais assustadoras que você pode ler em um roteiro são como ‘uma noite iluminada pela lua’. Há um equilíbrio entre o que é real, o que parece real e o que o público quer ver.“
A solução criativa de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder
Para garantir que as cenas noturnas fossem visualmente impactantes, Disenhof e sua equipe implementaram uma solução engenhosa: aproveitar a presença de fogo na narrativa. Dado que a cena envolve ataques com bolas de fogo à cidade, eles usaram esse elemento como fonte de luz.
“Decidimos que o fogo real e o fogo falso que iluminamos com luzes seriam nossa base para muitas das cenas. Mantivemos a ambientação da luz da lua, mas não deixamos tudo escuro. Assim, conseguimos um clima que ainda permitia que o público visse o que estava acontecendo.”
A iluminação de personagens
Além de trabalhar com fontes de luz naturais, a equipe também desenvolveu truques para iluminar personagens em momentos chave. Por exemplo, se um personagem como Elrond estivesse em uma posição onde a iluminação natural não era suficiente, Disenhof podia solicitar à equipe de efeitos especiais que acendesse uma fonte de luz próxima, garantindo que o rosto do ator estivesse visível sem comprometer a estética da cena.
“Se eu quiser ver o rosto de um personagem, posso pedir para acender uma luz a seis pés de distância. Isso mantém o quadro vivo e dá uma impressão de que tudo está mais escuro do que realmente é“, explica Disenhof.