As melhores séries de Drama de 2024
2024 foi um bom ano para a TV. Assim, com a chegada do final do ano, selecionamos as melhores séries de drama dos últimos meses.
A TV segue sendo um dos grandes refúgios. É para ela que corremos quando queremos nos divertir, chorar, pensar, descansar… Basta investir alguns minutos e, de repente, encontramos uma das melhores séries de drama, comédia, terror…
E em 2024 não precisamos gastar muito tempo procurando. Com tantos títulos bons sendo lançados, foi fácil mergulhar em uma boa maratona e passar horas na frente da televisão. Felizmente, portanto, 2024 foi um bom ano para as séries, e aqui estão apenas algumas das melhores séries de drama do ano.
Bebê Rena
O potencial dramático de Bebê Rena se dá graças ao choque violento que atinge o público conforme a narrativa avança. Assim como na vida, tudo vai bem até não ir mais. Até que uma nuvem negra estaciona sobre as cabeças dos desavisados. Richard Gadd se sai maravilhosamente bem por que usa um dos truque mais antigos e eficazes da cartilha: começa com humor, indo para um lado, apenas para guinar bruscamente para um canto e bater com toda a força. Uma das melhores séries de drama – e em qualquer gênero – este ano.
Cem Anos de Solidão
Gabriel Garcia Marques sempre foi contra uma adaptação de Cem Anos de Solidão. Para o autor, levar a complexidade de Macondo e seus personagens para as telas era algo impossível. E por muitos anos isso foi verdade. Até que, em 2024, o clássico de Gabo encontra o formato perfeito para florescer. E o resultado não só é a melhor série do ano como também um dos maiores acertos da história da Netflix. O realismo fantástico está lá, e é impossível não se apaixonar por cada detalhe desta brilhante adaptação.
Disclaimer
Vencedor do Oscar, Alfonso Cuarón é um dos maiores cineastas em atividade. Ao anunciar uma minissérie na Apple TV+, o público aguardou com ansiedade o que certamente seria um grande acerto. Desta forma, Cuarón se cerca de um elenco brilhante e dos profissionais mais competentes da indústria para desenvolver um drama potente que é, também, uma das coisas mais belas do ano. Créditos ao cineasta e aos dois diretores de fotografia (os melhores do ramo atualmente): Emanuel Lubezki e Bruno Delbonnel.
Entrevista com o Vampiro
Apesar de rondarem a cultura pop há décadas, os vampiros sempre encontram um jeito de voltar aos holofotes. Entrevista com o Vampiro consegue um feito notável que é ser um sucesso de público, crítica e premiações, algo que não acontecia desde a primeira temporada de True Blood, por exemplo. O segredo está no cuidado e no respeito para com os personagens, algo imprescindível para humanos e monstros.
Fallout
Um subgênero sofrido é o das adaptações de video-games. Depois de décadas de tentativas frustradas sob o ponto de vista artístico, o nicho parece estar vivendo seu melhor momento. Depois do boom de The Last of Us, Fallout chega para ser um dos programas mais queridos e bem resolvidos do ano. Tudo com capricho na mitologia, nos visuais e sem jamais esquecer do ritmo, algo delicado em produções do gênero.
Landman
Taylor Sheridan talvez seja a pessoa mais poderosa da TV em 2024. Há gente com muito dinheiro na indústria, é verdade, mas a força de Sheridan vai além dos dólares. O sujeito é uma máquina de criar sucessos – e o mais notável: ele comanda/escreve/dirige todos de perto. Landman é mais um de seus acertos, e talvez seja a série que melhor resume seu estilo e talentos. Billy Bob Thornton vive o papel de sua vida em uma das melhores séries de drama do ano.
One Day
Os romances que cobrem grandes períodos de tempo geralmente reverberam de forma mais potente. Isso porque o amor – e os desamores, e as tristezas, etc. – fazem – ou deixam de fazer – sentido quando postas sob a luz do tempo.
Da passagem cruel das horas e dos anos. One Day é uma das histórias mais bem sucedidas nesta tentativa de analisar um relacionamento ao longo de vários anos. Isso porque, no caminho, se depara com as doçuras e as dores que todo amor possui. Minissérie delicada e sincera como poucas.
Pachinko
Assim como Cem Anos de Solidão, A Casa dos Espíritos e outros clássicos, Pachinko é um épico que cobre décadas das vidas de diversos personagens. Apesar do escopo gigantesco, que perpassa anos e países, é mesmo nos detalhes que a história ganha peso. A esta altura, em sua 2ª temporada, já conhecemos seus personagens, seus principais dilemas. Assim, resta-nos acompanhar como estas vidas se desenrolam, mesmo que o universo seja infinito, a riqueza está nas pequenas coisas.
Ripley
Ripley é, ao lado de Disclaimer, a série mais bem filmada do ano. Dirigida com precisão cirúrgica, a minissérie da Netflix é uma história de crime, mentiras e identidades. Uma narrativa belissimamente atuada, sob os pincéis monocromáticos da estupenda fotografia em preto e branco. Andrew Scott está irretocável neste projeto adulto e bem cadenciado, algo cada vez mais raro nos últimos anos.
Shogun
Shogun era uma aposta arriscada. Falada majoritariamente em outros idiomas que não o inglês, a série mergulha na história do Japão com toda a gana para abraçar o épico. Da direção de arte luxuosa à trilha sonora precisa, Shogun tem o objetivo claro de nos transportar para um mundo tão mágico e perigoso quanto o de Game of Thrones. Aqui, entretanto, os perigos não estão em dragões e monstros de gelo, mas em homens cegos por poder e costumes rígidos.
Sr. & Sra. Smith
Carisma e química não se compram. É por isso que determinados atores e atrizes fazem sucesso repentino. É por isso, também, que alguns filmes e séries funcionam melhor que outros. Às vezes é a química entre os protagonistas que dita o sucesso do projeto. Sr. & Sra. Smith é uma das melhores séries de drama em grande parte porque o casal protagonista é formado por dois artistas completos. Ambos são versados no drama e na comédia, e ambos injetam uma naturalidade muito bem-vinda às loucas tramas de espionagem da série.