Round 6: a real intenção do Capitão Park na 2ª temporada

Uma das maiores surpresas da 2ª temporada de Round 6 foi a presença do Capitão Park. Qual a real intenção do personagem na série?

Round 6

A segunda temporada de Round 6 (Squid Game) trouxe grandes reviravoltas, e uma das mais intrigantes envolve Captain Park, o pescador que parecia um aliado, mas revelou ser uma peça fundamental no complexo jogo de intrigas e manipulação por trás da competição mortal.

A revelação de suas verdadeiras intenções no final da temporada tem provocado debates fervorosos entre os fãs, especialmente em torno de suas motivações e conexões com o Front Man.

A trajetória de Captain Park: de herói a vilão

Na primeira temporada, Captain Park foi introduzido como um “anjo da guarda” de Jun-ho, o policial que investigava a misteriosa ilha de Round 6. Após Jun-ho ser baleado por seu irmão, In-ho (o Front Man), Park o resgatou do mar, iniciando uma relação que parecia altruísta. Na segunda temporada, Park ajudou Jun-ho a montar uma equipe para desmantelar os jogos, criando a impressão de que estava do lado certo da luta.

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Contudo, o episódio final revelou uma faceta sombria: Park foi flagrado manipulando as imagens de drones usadas na operação de resgate e, ao ser confrontado por um mercenário, o assassinou sem hesitação, jogando-o ao mar. Essa atitude lançou dúvidas sobre sua verdadeira lealdade e papel nos jogos.

As teorias sobre Captain Park em Round 6

Com base nos eventos da temporada, duas principais teorias emergiram para explicar o comportamento de Captain Park:

Transportador de órgãos

Uma linha de pensamento sugere que Park trabalha para a operação clandestina de tráfico de órgãos associada aos jogos. Essa teoria se baseia em sua possível função como transportador de órgãos extraídos dos participantes mortos, um detalhe já explorado na primeira temporada.

No entanto, críticos apontam que isso não explica por que Park se deu ao trabalho de salvar Jun-ho e mantê-lo ocupado por anos, ao invés de simplesmente eliminá-lo.

Protetor do irmão do Front Man

Outra teoria mais popular propõe que Park foi contratado por In-ho para proteger Jun-ho e mantê-lo longe dos jogos. Essa ideia é sustentada por detalhes emocionais revelados sobre o Front Man, como o fato de ele ter doado um rim para Jun-ho no passado e sua motivação inicial para participar dos jogos: salvar a esposa gravemente doente. Fãs especulam que In-ho não deseja ver seu irmão morto, preferindo distraí-lo com uma “caça ao vento” sob a supervisão de Park.

Como apontado por um fã no Reddit: “O pescador claramente foi enviado para salvar e distrair o irmão do Front Man. Ele está protegendo a família do chefe, simples assim.

Dupla função?

Outros fãs acreditam que ambas as teorias podem coexistir. Park poderia estar envolvido no transporte de órgãos e, ao mesmo tempo, agindo sob ordens de In-ho para cuidar de Jun-ho. Essa duplicidade reforçaria a ideia de que ele é um personagem complexo, movido tanto por obrigações quanto por sobrevivência. Afinal, falhar em qualquer um dos papéis colocaria sua vida em risco.

Expectativas para a 3ª temporada de Round 6

Com a terceira temporada confirmada para 2025, as respostas para as motivações de Captain Park podem finalmente ser reveladas. Até lá, os fãs continuam especulando sobre seu destino e sua verdadeira conexão com o Front Man. Será ele um vilão completo ou um homem preso em um jogo de forças maiores?

Round 6 segue conquistando espectadores com seus enigmas morais e personagens multifacetados, garantindo que a tensão continue alta enquanto aguardamos o desfecho da saga.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.