Por que Kwon morre em Cobra Kai 6ª temporada: eis o significado

A 6ª temporada de Cobra Kai entrou em sua reta final com uma reviravolta chocante: a morte de Kwon Jae-Sung.

No meio da caótica briga que estourou no Sekai Taikai, o jovem lutador teve um destino trágico que mudou completamente o tom da série e deixou os fãs em choque.

Mas por que isso aconteceu e qual o impacto dessa perda nos episódios finais?

**Como Kwon morre em Cobra Kai?**

O final da Parte 2 da 6ª temporada de Cobra Kai leva os competidores do Sekai Taikai a um nível de tensão insustentável. Kwon, com foco em enfrentar Axel Kovacevic, se vê frustrado ao ser repetidamente derrotado pelo adversário, que claramente está um nível acima dele. Quando Axel o empurra no calor do confronto, Kwon acaba encontrando uma faca caída no chão.

Dominado pela raiva, ele decide usar a arma contra Axel, mas, no momento do ataque, acaba sendo atingido e cai sobre a própria lâmina, se ferindo fatalmente.

A briga generalizada cessa instantaneamente, deixando todos atônitos com o que acabou de acontecer. O torneio, que deveria ser um momento de celebração e superação para os lutadores, termina com uma tragédia que ninguém esperava.

A conexão da morte de Kwon com Kreese e Terry Silver

O detalhe mais sombrio dessa situação é que a faca usada por Kwon pertencia a John Kreese. Nos episódios anteriores, Kreese estava determinado a eliminar Terry Silver, seguindo a filosofia implacável de Master Kim de que nada pode atrapalhar seu caminho. Mas antes de concluir seu plano, ele acaba perdendo a faca durante a confusão do torneio.

Quando Kwon encontra a arma e tenta usá-la, ele inconscientemente segue os mesmos passos destrutivos de Kreese: a ideia de remover qualquer obstáculo pelo caminho, sem medir as consequências. O que acontece com Kwon serve como um grande alerta para Kreese. Se ele continuar consumido por vingança, pode acabar tendo o mesmo destino trágico.

O impacto da morte de Kwon na Parte 3 da 6ª temporada de Cobra Kai

A morte de Kwon muda completamente a reta final de Cobra Kai. O torneio, que deveria ser uma celebração da arte marcial, agora terá a lembrança de uma tragédia, e as repercussões disso devem impactar até o último episódio da série.

Com a saída de Kwon, o time Cobra Kai precisa lidar com a falta de um lutador e possivelmente encontrar um substituto. Já Axel, que foi envolvido na morte acidental do adversário, pode ficar psicologicamente abalado, abrindo espaço para lutadores como Robby e Miguel assumirem o topo do torneio.

Além disso, a culpa pode perseguir Kreese, forçando-o a reavaliar suas decisões. A grande dúvida que fica é se ele finalmente vai aprender com seus erros ou se vai se tornar ainda mais implacável e perigoso.

O que essa morte significa para o desfecho da série?

A trajetória de Kwon foi marcada pela raiva e pela busca pela vitória a qualquer custo. Se ele tivesse sido treinado por um mentor como Daniel LaRusso, talvez seu destino tivesse sido diferente. Mas sua morte serve como um grande símbolo da filosofia errada que muitos personagens da série seguem: usar a violência como solução sempre leva a consequências irreversíveis.

Agora, com apenas cinco episódios restantes, Cobra Kai caminha para seu desfecho definitivo. Portanto, o Sekai Taikai não será mais o mesmo, e a pergunta que fica é: será que os personagens aprenderão com essa tragédia, ou a espiral de violência só vai piorar?

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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