A Escola Amaldiçoada tem grande problema na Netflix

O grande problema da história de A Escola Amaldiçoada na Netflix não tem a ver com o terror. Entenda detalhes.

A Escola Amaldiçoada

A Netflix estreou uma nova série tailandesa no seu catálogo chamada A Escola Amaldiçoada. Com oito episódios, a produção tem direção de Mike Phontharis Chotkijsadarsopon, Tum Putipong Saisikaew, James Thanadol Nuansut e Songsak Mongkolthong.

Um detalhe interessante é que, em cada episódio, uma nova história surge, o que faz do elenco de estrelas bastante vasto e diferente para cada episódio. O elenco inclui Kay Lertsittichai, Fiat Patchata Janngeon, Jennis Oprasert, Ton Tonhon Tantivejakul, Orn Patchanan Jiajiracote, Mark Siwat Jumlongkul, Pattadon Jan-Ngern, Sarika Sartsilpsupa e muitos outros.

A história de A Escola Amaldiçoada na Netflix

A sinopse diz: “Horrores indescritíveis percorrem os corredores do ensino médio nesta antologia com histórias de fantasmas dirigidas por experientes diretores de terror tailandeses”.

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Em A Escola Amaldiçoada da Netflix, os criadores nos ofereceram 8 episódios que prometem nos assustar com 8 histórias diferentes. Mas há algo em comum: todos esses incidentes horríveis ocorrem em escolas de ensino médio. No entanto, há um problema nessas histórias.

A Escola Amaldiçoada
Imagem: Divulgação.

O grande problema de A Escola Amaldiçoada na Netflix

Porém, as histórias de A Escola Amaldiçoada são bastante imprevisíveis e desconcertantes. Por exemplo, imagine que você esqueceu um livro que seu professor pediu para você trazer no dia seguinte. Em vez de apenas te repreender, ele te mata sem piedade? Bem, isso acontece com os alunos em um dos episódios.

A série também tem maldições que podem matar pessoas. Só que o episódio que mais me incomoda é o terceiro, intitulado “Beleza“. Vale ressaltar que os primeiros quatro episódios estão cheios de histórias intrigantes, cenas arrepiantes e reviravoltas surpreendentes, com exceção deste terceiro, que em nenhum momento chega a aterrorizar. Aliás, um dos episódios é uma comédia de terror, e é o mais fraco da série.

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Mas o grande problema de A Escola Amaldiçoada, de fato, é a escrita que acaba soando pobre.

Os criadores não se detiveram muito em entrar nas histórias de por que essas criaturas, poderes ou maldições do mal existem. Para os alunos, são mitos e boatos. Mas, nos oito episódios, testemunhamos as atrocidades acontecendo com eles, feitas por eles e pelas energias malignas. No entanto, um fator comum em quase todos os episódios foram os agressores.

Há ainda os “valentões”, que cometem bullying, mas estes acabam tomando a vez de “vilões”, em vez dos fantasmas, que acabam perdendo força diante disso. Claro, as histórias colocam eles como indivíduos sem coração e perversos, mas o fator “uau” do terror acaba ficando em segundo plano muitas vezes.

No entanto, cada ator fez um trabalho brilhante por toda parte. Atores que interpretaram os valentões retrataram com sucesso a crueldade que, no fim, chega a ser emocionante de assistir.

A Escola Amaldiçoada
Imagem: Divulgação.

A Escola Amaldiçoada é mais uma série sobre valentões

Apesar das ressalvas, no geral, A Escola Amaldiçoada é fascinante e tem alguns bons episódios. Os amantes do gênero de terror vão adorar. No entanto, o episódio com comédia de terror e o último episódio não conseguem criar qualquer impacto.

Enquanto os espíritos malignos e as maldições chamam sua atenção, não se pode deixar de se perguntar – Por que há tantos valentões em uma série de terror? Diante disso, o terror fica quase que a beira de um coadjuvante.

Sobre o autor

Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.