A Mulher no Lago | História por trás da série na Apple TV+
Saiba tudo sobre a série A Mulher no Lago, nova estreia do Apple TV+ que traz Natalie Portman como protagonista.
A nova série de crime ambientada nos anos 1960 da Apple TV+, “A Mulher no Lago“, estreou em 19 de julho, trazendo uma narrativa intensa e cheia de suspense que os fãs aguardavam ansiosamente.
Baseada no romance homônimo de 2019 da produtora executiva Laura Lippman, a adaptação para a televisão mantém a profundidade psicológica do livro, usando a narração de forma artística e pontual.
A série é uma minissérie neo-noir em sete partes que começa com a personagem Cleo Johnson (interpretada por Moses Ingram) narrando sua própria morte. Essa introdução, portanto, define o tom para um mistério de assassinato que desconstrói os gêneros tradicionais, apresentando personagens complexos cujas crises de identidade estão no centro da trama. Cleo, uma mulher negra com sua própria família e sonhos, não é apenas um veículo para o crescimento da outra protagonista, Maddie Schwartz (interpretada por Natalie Portman).
A história por trás de A Mulher no Lago
“A Mulher no Lago” se desenrola em torno de duas mulheres cujas vidas estão intrinsecamente ligadas. Maddie Schwartz é uma dona de casa frustrada dos subúrbios judaicos de Pikesville, ao norte de Baltimore, obcecada pelo desaparecimento de Tessie Durst, uma garota de sua comunidade.
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Sua investigação, no entanto, a leva a abandonar sua vida confortável para se mudar para um apartamento na cidade e começar sua busca pela verdade. Por outro lado, Cleo Johnson trabalha como modelo de loja de departamentos durante o dia e como contadora para o chefe do crime local, Shell Gordon (Wood Harris), à noite.
Personagens e Temas
A série, além disso, destaca os temas de racismo, sexismo, bem como antissemitismo e divisões de classe. Dessa forma, mostrando como esses fatores se entrelaçam nas vidas das protagonistas.
Tanto Cleo quanto Maddie estão tentando escapar das narrativas impostas a elas por uma sociedade preconceituosa. Suas histórias convergem quando Maddie, em busca de uma identidade e propósito, cruza o caminho de Cleo. Sendo uma cena que reflete tanto a intimidade quanto a tensão racial da época.
Produção e Estilo Visual
A criadora, escritora bem como diretora de A Mulher no Lago, Alma Har’el, traz um estilo visual distinto para a série. Dessa forma, aprofundando o insight psicológico através de imagens inquietantes da vida cotidiana. A série, além disso, combina sequências musicais sublimes e cenas oníricas que borram as linhas entre o presente, flashbacks, pesadelos e devaneios. Criando, então, uma atmosfera de mistério e suspense.
“A Mulher no Lago” é uma série que não se esquiva de abordar temas complexos e desafiadores. A ambiguidade e a profundidade psicológica da série proporcionam uma experiência rica e envolvente, diferenciando-a dos tradicionais mistérios de assassinato.