Antiga atriz da Wandinha faz sua crítica à versão da Netflix

A interprete de Wandinha nos anos 1990, a atriz de A Família Addams, Christina Ricci, revelou como se sente sobre a mais recente versão da personagem por Jenna Ortega em Wandinha da Netflix.

Ricci encarnou a filha única da Família Addams em 1991, quando ela tinha dez anos para a comédia sobrenatural de sucesso A Família Addams e reprisou o papel em A Família Addams 2, de1993. Ambas lhe renderam elogios universais e a levaram ao estrelato.

Agora, Ricci voltou para a franquia que lançou sua carreira de atriz na nova série da Netflix, dirigida pelo prolífico cineasta gótico Tim Burton. Só que, desta vez, assumindo o papel de uma professora da Escola Nunca Mais, Sra. Thornhill.

O que a Wandinha antiga achou da nova versão?

Ao falar com a Elle, Christina Ricci deixou claro que está emocionada em passar a tocha de Wandinha Addams para sua coestrela, e uma das estrelas de ascensão mais rápida da geração z, Jenna Ortega.

Apesar de ser mais conhecida por seu retrato hilariante, mórbido e inexpressivo da precoce filha da família Addams, Ricci parece estar orgulhosa de compartilhar a associação com a nova atriz a assumir o papel. Especialmente considerando o quanto o papel foi adaptado para o público de 2022. Com isso, Ricci teceu sua crítica – que é positiva – a nova versão.

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“[Ortega é] verdadeiramente incrível em fazer de Wandinha uma f*dona moderna. Adorei ser Wandinha. Sou muito orgulhosa desse papel. Também acho Jenna Ortega incrível. Ela é tão corajosa, tão legal e realmente fazendo justiça ao papel… A Wandinha é parte dela agora… [e] essas duas coisas podem ser verdade ao mesmo tempo!”

A diferença entre as duas versões

Enquanto a representação da Wandinha de Ortega inclui acenos para as versões originais do personagem, muitos dos quais honram especificamente a representação de Ricci, o papel foi modernizado e recebeu mais complexidade e profundidade.

A série consegue isso removendo Wandinha como um membro do conjunto maior da família Addams e tornando-a a estrela de seu próprio enredo divergente quando ela atinge a maioridade na Escola Nunca Mais. Enquanto a equipe criativa por trás de Wandinha deu a personagem principal um novo visual. Incluindo franja reta e escura, além de suas tranças clássicas.

Bem como um guarda-roupa atualizado, embora igualmente incolor. Aliás, o núcleo emocional sob a aura fria do personagem também foi retrabalhado.

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A série vê Wandinha trabalhando com um terapeuta para desvendar seu relacionamento com sua mãe. E encontrar maneiras de se relacionar com aqueles que são seu oposto diametral (como sua colega de quarto alegre e perpetuamente otimista, Enid) e aposentar sua propensão a torturar seu irmão Pugsly. Tudo isso, em favor de ajudar sua comunidade resolvendo uma série de assassinatos.

Embora essas mudanças ofereçam um retrato do personagem que se afasta de suas iterações icônicas do passado, elas são necessárias. Tudo isso, para produzir uma série atraente e emocionalmente ressonante para uma nova geração de espectadores que vivem em uma era mais consciente da saúde mental.

É sempre um risco ajustar a versão de qualquer figura que um público passou a conhecer e amar. Mas a recepção de Wandinha fala por si.

Em sua semana de estreia, o programa ultrapassou a audiência de Stranger Things, outro fenômeno da Netflix, batendo o recorde de maior número de horas assistidas em uma semana para qualquer série de TV em inglês na plataforma de streaming, e continuou a receber ótimas críticas dos críticos e fãs.

Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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