As piores mudanças de The Witcher que a Netflix fez

Quais foram as piores alterações que a Netflix fez ao adaptar The Witcher? Fãs já elegeram os grandes "erros".

The Witcher piores mudanças
Imagem: Divulgação.

Desde quando estreou, “The Witcher” capturou a imaginação dos fãs na Netflix. Isso porque se propôs a misturar magia sombria, monstros terríveis e dilemas morais complexos.

Se inspirando nos aclamados romances de fantasia de Andrzej Sapkowski, a série tinha uma única promessa: trazer para as telas a vida tumultuada do caçador de monstros Geralt de Rivia, que tinha aclamada interpretação de Henry Cavill. No entanto, ao longo de suas três primeiras temporadas, a série tomou várias liberdades criativas. E infelizmente, ao se desviar do material original, desagradou parte do público e dos críticos.

Então quais foram as piores mudanças feitas pela Netflix em The Witcher? A gente te conta!

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Yennefer e a Perda dos Poderes Mágicos em The Witcher

The Witcher piores mudanças
Imagem: Divulgação.

Inventar uma subtrama onde Yennefer perde seus poderes foi uma decisão arriscada que desviou drasticamente do personagem estabelecido por Sapkowski. Na série de livros, Yennefer é uma feiticeira poderosa com ambições complexas e um papel crucial no destino de Ciri, a “filha da profecia”.

A série optou por enfraquecer Yennefer, reduzindo sua agência e transformando-a de uma força formidável em uma personagem que busca desesperadamente recuperar seu poder anterior. Isso não só alterou a dinâmica entre os personagens principais, mas também enfraqueceu a representação das mulheres poderosas na narrativa.

A Introdução de Voleth Meir

The Witcher piores mudanças
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Voleth Meir, a Mãe Sem Morte, é um personagem que não existe nos livros e foi introduzido como a antagonista principal da segunda temporada.

Essa entidade maligna oferece a Yennefer uma chance de recuperar seus poderes em troca de trair Ciri, uma decisão que vai contra a essência do relacionamento construído nos livros.

Essa escolha narrativa não só confundiu os fãs como também diluiu o impacto dos verdadeiros vilões do universo de The Witcher, tornando a trama mais genérica e menos fiel ao espírito original da história.

O Destino dos Feiticeiros em The Witcher

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Ao desviar do material de origem, a série também manipulou o destino de outros feiticeiros, como Francesca Findabair e Fringilla Vigo, que foram tentados por Voleth Meir de maneiras que não ressoam com suas caracterizações nos livros.

Isso sugere uma tendência dos roteiristas em criar conflitos e alianças que não existem na obra original, possivelmente para criar mais drama e suspense, mas que acabam por distorcer a complexidade do mundo que Sapkowski criou.

Reações da Comunidade e Impacto nas Futuras Temporadas

A decisão de alterar drasticamente os personagens e a trama teve um efeito cascata, provocando reações mistas na comunidade de fãs. Alguns aceitaram as mudanças como uma adaptação necessária, enquanto outros sentiram que as escolhas criativas comprometeram a integridade da série.

À medida que a série se prepara para as próximas temporadas com um novo ator no papel principal, resta a dúvida: a produção aprenderá com os erros do passado ou continuará a alienar os fãs devotos dos livros?

A saída de Henry Cavill e as mudanças controversas em “The Witcher” ilustram um dilema comum em adaptações: como equilibrar a fidelidade ao material de origem com as necessidades de uma narrativa televisiva.

Para muitos, a série tomou liberdades demais, perdendo parte do que tornou os livros tão especiais. Resta esperar para ver se as próximas temporadas poderão redimir esses deslizes ou se continuarão a trilhar um caminho divergente.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.