Big Brother Brasil 18 – A vitória da fada acreana também é a nossa vitória

Imagem: Globo/Divulgação
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GLEICI TARADONA 

GLEICI TARADONA

Que temporada, hein!

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Na última quinta-feira, dia 19 de abril de 2018, se encerrou mais uma edição do Big Brother Brasil, a 18. Sim, a décima oitava. Maturidade? Sim, foi o que vimos. Depois de um BBB 17 onde tudo de ruim que poderia acontecer (e até o que não poderia) aconteceu, tivemos um BBB 18 mais leve e totalmente político.

A violência à mulher tão inerente à nossa cultura perde o foco que teve na temporada passada, para que nessa outros pedaços e discussões importantes da nossa sociedade tivesse foco: a política, a luta de classes, os preconceitos, a xenofobia e claro, o sempre presente, machismo. E mesmo com tudo isso sendo discutido, ainda tivemos o amor e a importância da família, da amizade, da sororidade e da tolerância.

Sim, foi mais leve, e também foi pesado.

Primeira pessoa da família a entrar na faculdade, militante dos direitos humanos, voluntária em um projeto que leva a psicologia para as comunidades, começou a trabalhar aos 12, nem quarto tem, sustenta a casa com um salário de 2,700, fez vaquinha para entrar no BBB, esquerdista linda, etc, etc. “O mundo precisa de mais pessoas como você, Gleici.” Concordo com o Tiago, mas em partes, porque o mundo está cheio de Gleicis que são sempre esquecidas na esquina, no churrasco, no protesto.

Muita gente bradou aos quatros cantos que Gleici ganhou porque “não se fez de vítima”, realmente, mas calma. Na sociedade do dedo na cara, o vitimismo é a palavra da década mesmo. “Quem tem o direito de ser vítima?” Não sei, todos e nenhum ao mesmo tempo. Mas o mais importante aqui é que Gleici não se fez – não de vítima ou nada, só não se fez, foi ela.

E sim, Kaysar se fez.

Quem acompanhou a Maratona BBB da sexta-feira sabe que ele passou pelo clichê máximo do programa: a máscara caiu e vimos o verdadeiro cristal sírio. Arrogante, debochado, ali ele não se perdeu nas palavras e cogitou até humilhar Papito, coração mole e bem bocó dessa edição.

Ok, mas deixa os embustes de lado né, porque nem vou falar muito também de Diego, Patrícia, Ana Paula, Caruso, Nayara, Lucas, Breno e Viegas. Pessoas ruins que não tiveram na combinação de votos o seu maior crime, e sim nos já citados machismo, xenofobia e ódio de classes. Só para lembrar alguns momentos: “Gleici macaca”, “No Acre todo mundo é igual a Gleici”, “Queria dar um soco na boca dela”, “Um homem como Wagner nunca vai querer alguém como Gleici”. E não só com Gleici, esses idiotas foram maldosos também com Paula, Jéssica, família e até Kaysar. Mas eles não merecem mais do que um parágrafo e uma reflexão importante: assim como o Brasil está lotado de Gleicis, também está cheio de pessoas horríveis como eles, e esse é nosso maior problema. Quem odeia por odiar, apenas. Pessoas assim merecem o breu do esquecimento e do flop eterno. Adeus!

Bom, mas vamos continuar com as coisas boas, né gente!  GLEICI GANHOU E PRONTO! Família ficou em terceiro, mas certamente veremos Ana Clara até demais por aí e amoooo!!!

Ah, e como foi maravilhosa a edição né além dos participantes:

Big Treta Brasil é simplesmente uma ideia genial essa de fazer um grupo de whats dos participantes.

A volta de Gleici linkando com a novela foi incrível, ISSO QUE É CROSSOVER MEUS AMIGOS!

E a maravilhosa presença cada vez mais importante e determinante das redes sociais para os rumos do jogo. Formiguinhas, pimentas, Gleicianes, caracos e tudo mais que influenciamos né, lindos!

Imagem: Globo/Divulgação

Por fim, agradeço todos que acompanharam nossa cobertura.

E que venha o BBB 19! \o/

Por Letícia Bastos

 

 

Sobre o autor

Italo Marciel

Redação

Jornalista por formação e publicitário por aproximação. Desde a graduação, circulo entre as duas áreas e isso me preparou para atuar com mais segurança e amplitude na Assessoria de Comunicação Política, área na qual trabalho desde 2013. Ao todo, já são são oito anos gerenciando a comunicação de parlamentares do legislativo municipal. Entre as minhas principais atribuições estão: criação e gerenciamento de conteúdo textual e visual (artes, fotos e vídeos) para redes sociais; planejamento de pronunciamentos; preparação de pauta para reuniões e entrevistas; relacionamento com a imprensa. Além disso, tanto tempo no meio me trouxe conhecimentos intermediários de assessoria parlamentar, onde auxilio na construção e revisão de projetos e no relacionamento com pastas do poder público de direto interesse dos mandatos. No Mix de Séries atua como jornalista e redator de notícias gerais, desde 2017. Também produz críticas e conteúdos especiais voltado para a área de streaming.