Blue Bloods | os 4 maiores erros do final da série

Blue Blood acabou e deixou saudades, mas isso não quer dizer que o final foi isento de problemas. Eis os 4 erros do desfecho da série.

Blue Bloods

O episódio final de uma série longa e amada como Blue Bloods sempre carrega grandes expectativas. O desfecho, intitulado “End of Tour,” trouxe momentos emocionantes e encerrou a trajetória da família Reagan de forma satisfatória para muitos fãs.

No entanto, o episódio também deixou a desejar em diversos aspectos, com decisões que falharam em entregar um fechamento digno a alguns personagens e subtramas. Aqui estão os quatro maiores erros do final de Blue Bloods:

1. Um Reagan Deveria Ter Morrido

Embora a série tenha optado por um tom mais positivo em seu encerramento, muitos fãs sentiram que a ausência de uma morte significativa dentro da família Reagan reduziu o impacto do final. Luis Badillo (Ian Quinlan), parceiro de Eddie Reagan (Vanessa Ray) desde a 12ª temporada, foi a única baixa na conclusão da série.

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Apesar de sua morte ser emocionalmente marcante, ele nunca teve peso suficiente na trama para provocar uma verdadeira reviravolta emocional.

Uma escolha mais ousada teria sido a morte de um personagem central como Danny (Donnie Wahlberg), Henry (Len Cariou) ou até mesmo alguém próximo, como Anthony Abetemarco (Steven R. Schirripa). Isso teria ampliado o peso dramático do episódio e dado à conclusão um impacto muito mais memorável.

2. Erin Merecia Mais Destaque

Erin Reagan (Bridget Moynahan) sempre foi um pilar de Blue Bloods, mas a última temporada não fez jus à sua importância. Apesar de ter momentos interessantes, como sua indecisão sobre concorrer a um cargo político, a personagem acabou voltando à sua zona de conforto como promotora. O arco repetitivo de Erin não refletiu o crescimento de sua habilidade ou ambição ao longo da série.

Outro ponto que desagradou foi o casamento repentino e fora de cena com seu ex-marido Jack Boyle (Peter Hermann), sem a presença de qualquer membro da família. Para piorar, sua grande notícia foi ofuscada pela revelação de que Eddie e Jamie esperavam um filho. Para uma personagem tão central, o final de Erin foi subaproveitado e sem brilho.

3. Frank Reagan Ficou Sem Encerramento Romântico

Frank Reagan (Tom Selleck), o coração da série, sempre foi mostrado como um líder forte e dedicado à família e ao trabalho. No entanto, ao longo das temporadas, o personagem nunca teve uma vida amorosa devidamente explorada.

No episódio final, Frank permanece solteiro, encerrando sua história sem um interesse romântico ou uma narrativa que expandisse seu papel fora do núcleo familiar.

O próprio Selleck expressou frustração por nunca terem dado a Frank um enredo romântico sólido. Uma simples cena, como um encontro ou até mesmo a sugestão de um futuro mais pessoal e leve para o personagem, teria adicionado uma camada significativa ao seu encerramento.

4. Maria Baez Deveria Estar no Jantar Final

Maria Baez (Marisa Ramirez), parceira de Danny Reagan, finalmente teve um avanço em sua relação com ele no episódio final, quando Danny a convidou para sair para uma pizza. Contudo, muitos fãs sentiram que a ausência de Maria no tradicional jantar de família dos Reagan foi uma oportunidade perdida.

A cena do jantar final reuniu todos os membros importantes da família, e Maria, sendo uma figura tão presente na vida de Danny, deveria ter feito parte desse momento. Sua inclusão teria oferecido um encerramento mais satisfatório para a longa tensão entre os dois e simbolizado um novo começo para ambos.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.