Blue Bloods: Tom Selleck reage ao final de Frank Reagan

Depois de 14 temporadas emocionantes, Blue Bloods chegou ao fim, marcando a despedida de Tom Selleck no papel do icônico Frank Reagan. A série, que acompanhou a vida da família Reagan no coração de Nova York, finalizou sua jornada com um desfecho que foi tão discreto quanto impactante, refletindo a essência que manteve os fãs fiéis por mais de uma década.

O Destino de Frank Reagan

Na entrevista concedida à Variety, Tom Selleck revelou reflexões sinceras sobre a decisão de manter Frank como Comissário de Polícia no episódio final.

Apesar de odiar o peso e a responsabilidade do cargo, Frank não abandonou o posto. Selleck explicou que seu personagem carregava um profundo senso de responsabilidade, algo que ele buscava transmitir à família em torno da famosa mesa de jantar.

“Ele odiava o trabalho, mas não podia desistir. Era como se precisasse ser demitido para se livrar dessa carga. Esse senso de responsabilidade o acompanhava em todos os momentos, mesmo contra seus desejos pessoais”, refletiu Selleck.

Essa abordagem deu ao episódio intitulado “End of Tour” uma direção mais emocional e menos previsível. Frank não escolhe a aposentadoria, mesmo tendo motivos para isso, mas encontra uma nova aceitação para continuar desempenhando sua função.

A Cena-Chave do Episódio

Um dos momentos mais impactantes do final de Blue Bloods foi a interação entre Frank e o pai de um membro da gangue que atirou no prefeito Peter Chase (Dylan Walsh).

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Interpretado por Edward James Olmos, o personagem resiste em delatar seu filho até que Frank faz uma confissão dolorosa: a perda de seu próprio filho, Joseph Reagan, morto em serviço.

Frank compartilha que daria tudo para ter o filho vivo, mesmo que isso significasse visitá-lo na prisão. Essa confissão tocante é o ponto de virada que ajuda Frank a solucionar o caso, revelando seu lado mais humano e reforçando o impacto que ele pode causar em sua posição.

O Final Simples e Perfeito de Blue Bloods

O episódio termina com uma cena clássica da série: a família Reagan reunida ao redor da mesa de jantar. Este momento reforça o papel central da família na história, mostrando Frank em paz consigo mesmo. Ele pode até odiar o trabalho, mas reconhece a importância de sua posição tanto para sua família quanto para a cidade de Nova York.

Embora um desfecho mais ousado pudesse ter atraído atenção, o final discreto e fiel às raízes da série foi o fechamento perfeito para uma jornada tão marcante.

Blue Bloods encerrou sua trajetória como uma das séries mais queridas da TV americana, mostrando que, às vezes, os finais mais simples podem ser os mais impactantes. Frank Reagan permanecerá na memória dos fãs como um exemplo de integridade, resiliência e dedicação — valores que definiram não apenas o personagem, mas a essência da série.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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