Bridgerton: 4ª temporada deve mudar ainda mais os livros
Bridgerton tem mudado com frequência a história dos livros. Mas tais alterações têm se mostrado positivas - e garantias de sucesso.
A série “Bridgerton”, sucesso da Netflix, continua a encantar o público com sua adaptação dos romances de época de Julia Quinn. Desde sua estreia, a série tem feito alterações significativas no material original, e a terceira temporada não é diferente.
Uma das alterações mais notáveis na terceira temporada é a ausência de elementos chave do livro. Personagens como Mondrich (Martin Imhangbe), que adentra a alta sociedade. Além disso, a amizade de Eloise (Claudia Jessie) com Cressida Cowper (Jessica Madsen) são exemplos de inovações que não aparecem na obra original.
Lord Debling (Sam Phillips), vale apontar, é um personagem exclusivo da série. Essas modificações, introduzidas pelos showrunners Chris Van Dusen e Jess Brownell, têm sido cruciais para tornar “Bridgerton” um fenômeno televisivo.
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Um dos aspectos mais elogiados de “Bridgerton”, por exemplo, é sua representação diversificada. A série se destaca, então, por incluir personagens negros e de outras etnias em papéis de destaque, algo que não é comum na literatura de época original. Esse esforço de inclusão, portanto, tem sido fundamental para o apelo da série, criando um universo mais rico e representativo.
Além disso, a inclusão de personagens com deficiências na terceira temporada, embora em papéis menores, mostra um passo positivo em direção à diversidade. Há, por exemplo, uma mulher surda na cerimônia da Rainha Charlotte e um personagem em cadeira de rodas que se apresenta para Penelope. Essas representações são importantes para refletir uma sociedade mais inclusiva.
O Futuro de “Bridgerton”
Com a confirmação de pelo menos mais cinco temporadas, uma para cada um dos irmãos restantes, a série tem muito espaço para continuar explorando e expandindo seu universo. A showrunner Jess Brownell já expressou interesse em trazer mais histórias LGBTQIA+ para a tela, seguindo o sucesso do romance de Brimsley e Reynolds em “Rainha Charlotte”.
Isso levanta a questão: “Bridgerton” deve começar a incluir romances queer como parte central de sua narrativa? A resposta parece ser um enfático sim. Se a série pode transformar uma Londres historicamente branca em um cenário multicultural, também pode desafiar as normas heteronormativas da época e trazer à tona romances queer, oferecendo ainda mais diversidade e representatividade.