Chicago Fire 13×02 aumenta a tensão entre bombeiros
Review com spoilers do episódio de Chicago Fire 13x02 - "Ride the Blade". Confira o que aconteceu na história.
O segundo episódio da 13ª temporada de Chicago Fire, intitulado “Ride the Blade”, traz uma mistura de drama pessoal e tensão no trabalho, mas no final das contas, não consegue entregar uma experiência memorável. Embora o episódio se concentre em alguns arcos de personagens em andamento, como a problemática presença de Jack Damon e o novo chefe Dom Pascal, ele parece uma coleção de subtramas que não se encaixam completamente.
Jack Damon: Um Problema que Precisa Ser Resolvido em Chicago Fire
Jack Damon, o meio-irmão de Severide recentemente apresentado, continua sendo um incômodo para todos, inclusive para o público. Desde o final da 12ª temporada, seu personagem parece deslocado, e neste episódio, seu comportamento atinge um nível quase doentio de obsessão por Severide. A interpretação de Michael Bradway como Damon parece forçada, com expressões que lembram personagens problemáticos do passado, como Hope na 7ª temporada. A dinâmica de Damon com Severide se torna cada vez mais desconfortável, culminando em um momento em que Severide finalmente diz que eles não podem trabalhar juntos no mesmo quartel.
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O ultimato de Severide soa como um alívio, e é claro que essa trama está preparando a saída de Damon. Embora alguns fãs temam que isso signifique a saída de Severide, é muito mais provável que a presença disruptiva de Damon seja escrita para fora. O arco de Severide neste episódio, especialmente sua reflexão com Cruz sobre a dinâmica familiar, mostra o quanto o programa ainda precisa da atuação sólida de Taylor Kinney — um personagem que lentamente está recuperando sua autonomia depois de ser “atropelado” por Damon.
Dom Pascal: Mais Drama, Menos Profundidade
O chefe Dom Pascal continua sendo uma figura estranha no mundo de Chicago Fire. Embora a escolha de Dermot Mulroney tenha trazido alguma expectativa, o personagem de Pascal ainda não cumpriu o que prometia. Seu relacionamento com sua esposa, Monica, e seu comportamento cada vez mais errático pintam um quadro de um personagem que não pertence ao Quartel 51. Sua confrontação com Vale, em que ele recorre à violência, apenas reforça a sensação de que Pascal está ali mais para causar confusão temporária do que para se tornar parte duradoura do time.
Há uma tensão subjacente entre Pascal e o restante da equipe, mas, ao contrário das mudanças de liderança anteriores em Chicago Fire, a presença de Pascal parece mais a de um estranho bagunçando tudo do que a de alguém que se integrará à família do quartel. Os fãs já estão especulando que o comportamento errático de Pascal está preparando o caminho para sua eventual saída, talvez abrindo espaço para que Herrmann assuma, uma trama sugerida neste episódio por meio das próprias dúvidas de Herrmann sobre ser um líder.
Uma Mistura Desconexa de Subtramas em Chicago Fire
Um dos maiores problemas com “Ride the Blade” é sua estrutura. O episódio parece fragmentado, com muitas subtramas desviando o foco da narrativa principal. A subtrama leve de Herrmann, sobre identificar um cheiro, traz um alívio cômico necessário, mas parece fora de lugar em meio ao drama familiar de Severide e o colapso de Pascal. Embora David Eigenberg sempre entregue carisma, o tom cômico entra em conflito com as histórias mais pesadas e sérias do episódio.
Enquanto isso, o relacionamento em desenvolvimento entre Violet e Carver finalmente recebe alguma atenção, com Violet se aproximando de Carver enquanto eles começam a se reconciliar. É um pequeno, mas bem-vindo, passo à frente para ambos os personagens, que merecem mais tempo de tela à medida que seus arcos evoluem. No entanto, essa subtrama, embora doce, não tem peso suficiente para compensar a sensação desconexa do restante do episódio.
Considerações Finais
“Ride the Blade” parece um episódio que tenta empurrar muitas histórias ao mesmo tempo, mas nenhuma delas parece particularmente significativa. O momento mais importante vem de Severide finalmente lidando com o problema de Jack Damon, sugerindo que o personagem pode estar a caminho de sair. Além disso, no entanto, este episódio é pouco memorável. Com o comportamento errático de Dom Pascal, uma possível promoção para Herrmann no horizonte e as lutas pessoais contínuas da equipe do Quartel 51, há esperança de que os próximos episódios tragam mais foco e profundidade para essas histórias.
Por enquanto, “Ride the Blade” parece um episódio de transição — não é terrível, mas também não é algo que os fãs lembrarão por muito tempo.