Crítica: 10×11 de The Walking Dead exibiu o início da guerra e possíveis despedidas

Review do décimo primeiro episódio da décima temporada de The Walking Dead, da AMC, intitulado "Morning Star". Episódio no Brasil foi transmitido pela FOX.

Imagem: AMC / Divulgação

Logo no início deste episódio, já tivemos um deslumbre dos sussurradores e do plano que tinham em mente.

The Walking Dead exibiu nesta semana o que tanto esperávamos: os preparativos para a guerra. Enquanto Beta (Ryan Hurst) retirava uma espécie de seiva – usada mais tarde – Alpha (Samantha Morton) pediu para Negan (Jeffrey Dean Morgan) chicoteá-la. Além disso, pela primeira vez, tivemos a chance de vê-lo usando uma máscara de Walker, vale ressaltar. O personagem parece estar bem envolvido no novo grupo, não é?

Eugene pode apresentar uma nova comunidade

Assim como no episódio anterior, alguns personagens que estavam esquecidos voltaram a aparecer na trama e, consequentemente, suas histórias progrediram. É o caso de Eugene (Josh McDermitt) que continuou conversando com sua nova amiga, via rádio.

Já sabemos que seu nome é Stephanie, confirmando a teoria de que seria a mesma personagem que aparece nas HQ’s, durante este mesmo arco. Os dois fazem algumas brincadeiras e é nítido que há um sentimento surgindo entre eles.

Por consequência do satélite que caiu no início da temporada, o qual ambos conseguiram ver, Eugene percebe que Stephanie não está tão longe e propõe um encontro com a moça. No entanto, Rosita (Christian Serratos) estraga a chance do amigo, já que responde o contato de Stephanie, momentos depois.

Mais despedidas em The Walking Dead?

Em outro momento, vimos Carol (Melissa McBride) sozinha no local em que Daryl (Norman Reedus) acampava. Ezekiel (Khary Payton) a encontrou e, ao contrário dos outros personagens, é o único que demonstrou se importar com ela. Mais tarde, já em Hilltop, ela descobre o câncer na tireoide que seu ex-marido escondia e, num momento de fragilidade, os dois transam.

Não vi a cena como uma reconciliação do casal, mas sim como uma despedida. Será o fim de um dos dois? Aliás, preciso dizer que senti um clima de despedida não só entre eles, como também entre outros personagens como Eugene e Rosita. O rapaz teve a chance de beijá-la, como sempre quis, mas não conseguiu por finalmente entender que gosta de outra pessoa. Rosita passa a ser sua melhor amiga agora.

Sendo assim, Eugene voltou ao rádio, cantou uma canção e Stephanie a continuou, assim reconciliando a relação entre os dois. Num momento de despedida, também, a moça entrega a posição de sua comunidade a ele. Essa informação será muito útil após a guerra contra os sussurradores, lembrem-se disso.

Crítica: 10x11 de The Walking Dead exibiu o início da guerra e possíveis despedidas
Imagem: AMC / Divulgação

Finalmente a guerra começou!

Enquanto Yumiko (Eleanor Matsuura) e Kelly (Angel Theory) discutiam sobre ir ou não resgatar as amigas que ficaram presas na caverna, Daryl chega no exato momento com Lydia (Cassidy McClincy) na garupa de sua moto e a grande bomba que o grupo precisa lidar: Alpha e a horda estão a caminho.

Após uma reunião em grupo, os sobreviventes decidem levar as crianças até Oceanside, mesmo com Judith (Caley Fleeming) dizendo que quer lutar junto com eles. Porém, como já é de se imaginar em The Walking Dead, o caminho está bloqueado, presente deixado pelo grupo inimigo. Com tal problema, Earl (John Finn) é quem manteve sua postura, se recusou a deixar a comunidade e se propôs a lutar.

Mary (Thora Birch) – ou Gamma, se preferir – também está entre os mocinhos e quer muito ver seu sobrinho novamente. O empecilho está em Earl e Alden (Callan McAuliffe), que impedem a moça de realizar o seu desejo, mesmo com Aaron (Ross Marquand) intervindo na situação.

As coisas esquentam no episódio no momento em que ratos surgem em Hilltop, com a mensagem de que a horda está próxima da comunidade. Os sobreviventes se prepararam com o que possuíam para batalha e Daryl, que ganhou uma nova asa em seu colete – presente de Judith – se posicionou na linha de frente.

A horda começou a avançar, alguns caindo na cerca elétrica criada por Eugene, mas nada pareceu impedi-la, nem mesmo a formação de batalha das pessoas que estavam lutando. Não bastando, são molhados pela seiva inflamável que Beta estava colhendo no início do episódio.

Negan parece ajudar Hilltop

Negan, que havia tentado poupar a vida dos sobreviventes para Alpha com a ideia de apenas prendê-los, vê que a mãe de Lydia não descansará até derrubá-los um por um. Com o início da guerra acontecendo, o episódio termina com a tão esperada chuva de flechas de fogo, deixando Hilltop em chamas.

Em geral, acredito finalmente que este é um episódio pelo qual valeu a pena esperar. Houveram diálogos entre personagens que nem mesmo lembrava que era necessário. Ao que tudo indica, a grande guerra é agora e, se realmente a história se desenrolar no próximo episódio, “Morning Star” vale a nota 9.

A grande questão agora é: em que momento Michonne (Danai Gurira) voltará para sua grande saída da série? Além disso, preciso me perguntar sobre Maggie (Lauren Cohan) e sua reação para a perda de Hilltop. Ao que tudo indica, devemos dar adeus à comunidade que conhecemos na sexta temporada.

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Sobre o autor
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Rodrigo Sodre

Rodrigo é um rapaz que cresceu, mas manteve todas as alegrias da infância consigo. Aos 26 anos, é formado em Jornalismo e joga videogame desde quando usava fraldas. Apaixonado por zumbis, começou a se interessar pelo gênero quando viu a primeira intro de Resident Evil 2. Hoje é fã fiel de The Walking Dead e continua jogando, lendo, vendo filmes e séries.

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