Crítica: 17×05 de Grey’s Anatomy deu a Bailey fortes emoções

Review do quinto episódio da décima sétima temporada de Grey's Anatomy, intitulado de "Fight the Power", exibido pela ABC.

Crítica 17x05 greys anatomy
Imagem: ABC/Divulgação

O grande destaque de Bailey em Grey’s Anatomy

Grey’s Anatomy tem um excelente time de coadjuvantes e quando os roteiristas lembram deles, somos presenteados com cenas inesquecíveis. Desta vez, foi Miranda Bailey quem brilhou nesse episódio emocionante. E que interpretação incrível da Chandra Wilson!

Sua atuação foi impecável e todo o seu receio e culpa ficaram nítidos. Sabemos que estamos vivendo um momento delicado, um momento complicado para todos e Bailey não ficou muito atrás não. Quantas pessoas tiveram que se afastar de suas famílias? Quantos não perderam um ente querido? É meus caros, a situação não está sendo fácil para ninguém!

Ver tudo isso num seriado como Grey’s Anatomy nos deixa mais próximos da realidade. A brilhante atuação de Bailey me fez chorar horrores. Deve ser bastante difícil lidar com tudo sozinha. Sem mencionar o quão difícil foi para ela se despedir de sua mãe. Pelo menos a Maggie estava ao seu lado, assim como Richard.

E que final foi esse minha gente? Bailey eu sempre te admirei e, agora, te admiro ainda mais. Chorei com ela cantando para a mãe. Fazia tempo que um episódio de Grey’s Anatomy não me emocionava tanto.

E lá vamos nós de novo

Se Bailey deu um show nesse brilhante episódio, não podemos dizer o mesmo sobre o restante. Tudo bem que era de se esperar que os outros personagens ficariam ofuscados diante das cenas dela, porém, não dá para negar que faltou algo. Mesmo assim, não dá para negar que Grey’s Anatomy está se reencontrando nessa décima sétima temporada.

Tom em Grey's Anatomy
Imagem: ABC/Divulgação

O fato do Tom ter tido uma piora foi pouco aproveitado e voltamos um pouco para o triângulo amoroso Owen-Teddy-Tom. Totalmente desnecessário! Afinal, Teddy está conseguindo se tornar a personagem mais indecisa de Grey’s Anatomy.

Uma hora ela quer o Owen; depois, percebe que ainda tem sentimentos pelo Tom. Decida logo o que quer, Teddy! Pois ninguém merece um triângulo amoroso sem sal e totalmente saturado. Dito isso, eu só quero dizer que espero do fundo do meu coração que Tom se cure da COVID somente para rir com suas loucuras. E que Teddy decida logo quem ela ama!

Momentos decisivos

Pelo menos uma coisa boa saiu disso tudo. Graças a piora de Tom, minha amada Amelia voltou para o hospital. É incrível o quanto ela é leal ao seu mentor e vem se mostrando uma pessoa mais madura. Estou mega ansiosa para mais cenas Amelik, porque se existe algo perfeito nesse momento, é este casal.

Infelizmente, as coisas não andam as mil maravilhas para Jo. Depois dela se aventurar num sexo sem compromisso com Jackson, Jo vem tendo uma crise de identidade. Ela ainda não se achou como médica nem como pessoa depois que Kavev a abandonou. Embora ela continue afirmando que está tudo bem, sabemos que não é verdade. Ela está despedaçada! Sinceramente, eu só espero que ela se encontre e seja feliz. Quem sabe nesse meio tempo, Izzie Stevens retorna para, finalmente, vermos um acerto de conta entre as duas médicas?

No final, o episódio nos presenteou com um grande ensinamento ao tratar do racismo sem fazer uma grande tempestade. Existe sim um abismo entre os negros e os brancos, porém, com a pandemia, tal abismo vem se tornando cada vez mais nítido. Acredito que as pessoas ficaram mais intolerantes e, por isso, vêm agindo mais violentamente.

O COVID-19 não mata só negros ou brancos; ele mata ricos, pobres, médicos, pacientes, idosos, jovens, etc. A grande diferença está na condição de vida da pessoa e em sua sorte em poder lidar com o vírus. Enquanto não existir uma cura, o melhor é nós nos cuidarmos.

Confira o vídeo promocional do próximo episódio de Grey’s Anatomy.

E vocês, o que acharam do episódio? Deixem nos comentários. Além disso, não deixem de acompanhar todas as novidades do mundo das séries aqui no Mix de Séries.

Sobre o autor
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Gabriella Siggia

Quem eu sou? Eu sou uma em um milhão: escritora nas horas vagas, seriadora de coração, cinemática de plantão e amante da literatura. Divertida, alto astral e bastante bem humorada. Só não achei ainda minha outra pessoa. Ah, música faz parte da minha vida.

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