Crítica: 3×16 de The Good Doctor trouxe um dos episódios mais emocionantes

Review do décimo sexto episódio da terceira temporada de The Good Doctor, exibido pelo canal ABC nos Estados Unidos, intitulado "Autopsy".

Critica The Good Doctor 3x16
Imagem: ABC/Divulgação

The Good Doctor e a arte de emocionar

Sim, estamos falando de emoção a flor da pele em The Good Doctor. Não é qualquer coisa que move a faz as pessoas pensarem. O episódio da semana trabalhou diversos plots, encerrou momentos, mudou visões e criou questionamentos. Poucas vezes me senti tão instigado a pensar como sintetizar palavras em uma review. Prometo tentar ser breve, direto e eficiente nas palavras, contudo, há muita coisa entalada na garganta.

Antes de partir pro final e já pegar o foco em nosso protagonista, vamos falar sobre um dos casos da semana. The Good Doctor trouxe algo já visto por aí mas com uma abordagem um pouco diferente: Jekyll and Hyde. A personalidade ambígua apresentada faz alusão a cada um de nós. Vai me dizer que você não acredita que existam milhões de pessoas dentro da sua cabeça? Cada pensamento, cada movimento, cada atitude é um pouco do que te forma entrando e tomando conta de você. Se formos falar de Id, Ego e Superego aqui, passaríamos horas e não é nossa intenção no momento.

Tivemos um caso bonito, conclusivo e verdadeiro….

Nada como um amor incondicional!

Quebrando um pouco do protocolo de casos médicos, vamos a Lim. Me emocionei muito com seu plot semanal. Há tempos, desde o término com Melendez, sinto a personagem um pouco apagada. Gosto de sua forma de pensar, de sua personalidade firme como chefe da cirurgia e agora ainda mais de seu lado emocional. A relação entre ela e Trinity nos remete a todo o carinho e conforto de um colo de mãe. As vezes a correria do dia a dia, as loucuras de nossas vidas não nos permitem respirar, parar, pensar e dizer um simples:  eu te amo.

Por falar em paixão, The Good Doctor mais uma vez arrebentando corações. Mesmo que fuja um pouco, precisamos falar sobre Carly. Se algum dia critiquei não me lembro. A personagem deu um show de maturidade e finalizou seu relacionamento de forma incrível. Não acho que isso deva ser um preceito para a volta do relacionamento. Ela terminou sabendo dos sentimentos de Shaun e aceitando vê-lo feliz, mesmo que isso não aconteça momentaneamente.

Imagem: ABC/Divulgação

Quem somos nós…

O ciclo se encerra na relação entre Shaun e Lea. Depois de todos os altos e baixos em seu foco no caso da mulher com seu filho, – olha aí mais um link da relação familiar exposta logo acima – ele finalmente conseguiu se acertar. Shaun sempre foi gente como a gente e nunca me senti tão próximo a ele. As vezes gostar de alguém não lhe impede de gostar ainda mais de outra pessoa. As vezes se declarar não é o passo mais simples do mundo – na verdade, acho que nunca é. Mas o que mais me impressionou, foi sua coragem e persistência.

Vamos julgar Lea aqui? Não sei. Demorei muito pra entender que não se pode forçar uma pessoa a gostar de você. Ainda que doa, ela não está errada em não querer algo simplesmente por você ser incrível com ela. Amar não é suficiente ao ser humano, ele necessita de aproximação. Minha visão de amar hoje vai de encontro com o carinho, tanto o que Lea possui por Shaun, como Melendez possui por Claire, como Carly possui por Shaun. Mas a série trouxe toda uma problematização extremamente necessária e passível de um parágrafo final – juro que está acabando.

Ao menos sinal de julgamento, retribua com amor!

O autismo nunca foi uma batalha e nunca será uma guerra. O autismo é uma condição como outra qualquer, mas merece o devido respeito, cuidado e carinho. Muitos acreditam saber muito sobre, outros não sabem nada e ignoram. O autismo é uma doença contagiosa. Sim, contagiosa de afeto, de carinho e de amor. Não devemos excluir da sociedade quem vive de forma diferente, quem ama de forma diferente e quem batalha de forma diferente. Portanto, parafraseando Joker, encerro essa review e aguardo vocês na próxima semana de The Good Doctor

“A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse”

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Sobre o autor
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Lucas Franco

Mineiro, escorpiano, médico. Diretamente do Arkham Asylum para o Mix de Séries. Eterno fã de Friends, E.R. e Chuck. Reviso as séries The Good Doctor, Riverdale, Legends of Tomorrow e o que aparecer por aí... :D

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