Critica: 5×11 de Blindspot encerrou a série de forma surpreendente

Critíca do décimo primeiro episódio da quinta temporada, o centésimo e ultimo episódio da série Blindspot, intitulado "Iunne Ennui".

Critica Blindspot 5x11

100° e último episódio de Blindspot entregou final agridoce

Estou de volta para falar pela última vez de Blindspot. A última análise, última vez que compartilho minha visão do episódio com vocês e a última vez que acompanhei todos os personagens tão incríveis. Sim, estou saudosista assim como Rich esteve durante todo o episódio.

Atingir a marca dos 100 episódios é algo importante para qualquer série. Quando o centésimo também é o episódio final, a expectativa é ainda maior e as apostas são mais altas. Já aviso que esse texto terá spoilers sim!

Com a derrota de Madeline, e a troca da diretoria do FBI, Kurt e sua equipe tinham algumas preocupações: Salvar Jane depois de se expor ao ZIP mais uma vez; deter Ivy Sands de uma vez por todas, e acertar a reintegração de todos no FBI. Para nosso alívio Patterson criou um antídoto e a droga não apagou as memórias de Jane. Porém, ela voltou a ter alucinações, precisando de uma dose maior do antídoto. No entanto, ela percebe que suas alucinações estão ajudando a obter detalhes sobre o plano de Ivy. Jane não aceita a segunda dose do antídoto e se coloca em risco.

Além disso, como já esperava, a nova diretora não tinha intenção em reintegrar nenhum deles. Um acordo de imunidade e um muito obrigado pelos anos de serviço prestado era tudo a oferecer. Mas ela é esperta e mesmo tentando tirar Kurt e sua equipe de cena, percebeu que eles eram sua melhor opção para enfrentar Ivy, em uma última missão juntos. A propósito, o titulo do episódio é um anagrama para imune. Para quem não sabe, os títulos dos episódios sempre formam anagramas com pistas sobre a trama

Retornos e surpresas marcaram o episódio final

Absolutamente todos os grandes personagens que passaram pela série fizeram uma participação no episódio final, com exceção da atriz Marianne Jean-Baptiste, a diretora Mayfair da primeira temporada, mas a personagem recebeu uma homenagem. Foi interessante como Martin Gero e a equipe de roteiristas conseguiram trazer todos de volta dando para cada um pistas e informações importantes para a missão de Jane através das alucinações.  Avery, a filha de Jane que foi esquecida deu as caras, e até o próprio Martin Gero fez um cameo.

Jane durante todo episódio ficou alucinando e revisitou toda sua trajetória. Através das alucinações com personagens falecidos ela pôde experimentar diversos possíveis finais felizes para sua equipe. A partir daí seu estado já se agravava e uma corrida contra o tempo se iniciava. Rich e Patterson fazendo aquilo que fazem de melhor, Jane agindo sozinha, e Kurt e Tasha tentando alcançá-la.

Blindspot sempre abordou ataques a bomba ao longo dos cinco anos. A série começou justamente com uma ameaça de bomba em plena Times Square. Encerrar a série no mesmo lugar que começou pareceu uma boa decisão, um fechamento de um ciclo. Mais uma vez nossa equipe precisou neutralizar uma bomba, desde vez a bomba emitiria um gás que apagaria a memória de todos. Uma cidade inteira de “Jane Doe”.

Critica Blindspot 5x11
Imagem: Divulgação.

 O destino de Jane Doe

As alucinações ajudaram e Jane encontrou a bomba. Ela e Kurt neutralizaram a ameaça e receberam as honras do FBI. A equipe foi dispensada e eles puderam ter um recomeço e Ivy finalmente foi capturada. E quando tudo parecia resolvido, Kurt observa que, em uma outra realidade se eles tivessem cortado o fio errado a bomba teria explodido e aquele jantar com todos reunidos não existiria. Voltamos então para Times Square, Jane e Kurt cortam o fio e desativam a bomba, no entanto, o organismo de Jane está tomado pela droga e ela morre.

O cérebro de Jane durante todo episódio fabricou finais felizes, mas isso era apenas um sinal que seu cérebro estava falhando e ela estava morrendo, e isso ficou claro em uma cena. Tudo indica que realmente Jane morreu no final para salvar a todos, e a cena de todos felizes reunidos em um jantar era apenas seu cérebro projetando uma última alucinação ou quem sabe seu pós vida. Um final feliz, diferente da realidade. Você decide!

Mas há quem acredite que ela está bem, viva, feliz com seu marido e filhos e ainda se mantém próxima de seus ex-parceiros do FBI que são sua família. Martin Gero sempre entregou muitas reviravoltas durante as cinco temporadas de Blindspot, reviravoltas arriscadas que mudavam tudo, então ele fez de novo no episódio final. O primeiro episódio começa com ela saindo de uma mochila na Times Square, o episódio final mostra seu corpo sendo guardado em um saco preto no mesmo local.

O fim de Blindspot

Em resumo, fiquei com um gosto agridoce sobre esse último episódio. Um final, dubio que explodiu a cabeça do público. O episódio pareceu corrido e a ação foi acelerada. Assim como o piloto, toda atenção do episódio final focou em Jane e como ela se relacionava com tudo que estava acontecendo, igualmente deu atenção a toda equipe. Um despedida bonita e triste. Marin Gero nos entregou um final aberto, então cabe ao público escolher o que ele quer.

Rich brincando com uma possibilidade de um spin-off sobre ele e Patterson foi ótimo, mas sei que isso seria pouco provável acontecer, não vou criar esperanças. Mesmo sabendo que o final era sobre Jane e a equipe, esperava um desenvolvimento maior sobre Ivy Sands e o grupo terrorista, tudo sobre eles ficou muito na superfície. E parece que o filho de Madeline realmente recebeu a droga correta e perdeu a memória, pelo menos ele não terá que viver o luto pela morte de sua mãe.

Por fim, mesmo com fortes indícios que Jane morreu, prefiro acreditar que ela sobreviveu. Para uma vida cheia de tragédias, seria justo depois de tudo ela ter um final feliz. Estão todos bem, Tasha como detetive particular e mãe solteira, Kurt e Jane aposentados curtindo a família. Rich, Patterson e Boston se aventurando pelo mundo. Gostaria de destacar que a versão cover da música dos Beatles no inicio no episódio ficou incrível, assim como a cena.

Pessoal, foi ótimo falar de Blindspot com vocês ao longo desses anos, espero que tenham gostado do final. Agora que ficamos órfãos, precisamos encontrar uma nova série para se apaixonar e sofrer.

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Sobre o autor
Yuri Moraes

Yuri Moraes

Bacharel em Direito, estudante de Marketing Digital. É fascinado pelo universo dos heróis e apaixonado por séries e filmes. Livros de suspense policial são seus favoritos. Boa música e reality shows nao podem faltar. A série favorita, The OC. No Mix, colabora com algumas críticas de séries como, Blindspot, Ozark, La Casa de Papel entre outras.

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