Crítica: em episódio 5×13, S.H.I.E.L.D. ajusta a trama do arco preparando algo épico.

Review do décimo terceiro episódio da quinta temporada de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., da emissora ABC, intitulado "Principia".

Imagem: Captura de Tela/Reprodução
Imagem: Captura de Tela/Reprodução

Talvez estejamos caminhando para a rota final, mas Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. não pretende mudar o passo da narrativa por causa disso.

Na verdade, “Principía”, décimo terceiro episódio desta quinta temporada, nos mostra que estamos no saudável meio de temporada, temperando as ações que renderão um confronto final eletrizante – seja com os Mestres do Terror ou até mesmo com uma “HYDRA 3.0” agora que Werner Von Strucker retornou.

Uma observação inicial não pode passar despercebida aqui. Na verdade, é algo sobre a transição temática que finalmente começou a forçar a suspensão de descrença. Agora, sem um Chromicon, parece que todos assumiram a postura de que tempo e espaço são relativos. E embora a série tenha mostrado isso com clareza, ver Fitz ou Daisy se referindo a “este futuro” ou “nesta linha do tempo” dá um tom de casualidade tremenda a esses dois fatores definidores – tempo e espaço – o que acaba enfraquecendo a trama em si, que fica ainda menos verossímil.

Divagações a parte, foi bom ver a boa e velha ação S.H.I.E.L.D. acontecer. Perseguir um suspeito, tentar encontrar pistas para o Gravitonium, tudo isso bem da maneira antiga, já que Daisy continua sem poderes e Yo-yo está se recuperando do último encontro com Ruby, tudo foi feito a moda espionagem clássica.

Falando em Yo-yo, apesar de ter sido construído como uma evidência de que o loop temporal parece fadado a se repetir, vimos finalmente um pouco mais das aflições, da confusão de sentimentos que a personagem está vivendo por ter passado por algo tão traumático.

O loop temporal se concretiza mais e mais, já que agora, May e Daisy estão decididas a fazer o que a Yo-yo do futuro advertiu contra: tentar salvar Coulson.

Seja na busca pelo Gravitonium ou na bizarra e recém-criada relação pai e filho entre Fitz e Deke, ou ainda nos momentos mais estranhos ainda entre Ruby e Von Strucker e uma “HYDRA 3.0”, a série conseguiu fazer algo interessante: nos dar a sensação de desenvolvimento da trama sem realmente fazer nenhum avanço.

Imagem: Captura de Tela/Reprodução

Perceba que, embora tenhamos obtido certo sucesso do lado dos vilões, com o desenvolvimento interessante do Werner/Alex, a S.H.I.E.L.D. não parece ter saído do lugar. A fenda continua ativa e vazando, os Mestres do Terror ficam mais poderosos com seus novos aliados a cada dia e nossos heróis continuam no escuro, tentando evitar que o loop temporal se repita.

Não sei vocês, mas vou saborear os episódios. Afinal, se eles vão nos conduzir calmamente pelo arco, algo muito épico nos aguarda no final. See ya!.

Mission Notes, entry 01: de todas as referências feitas, o “can’t touch this” de Coulson foi a mais impagável.

Sobre o autor
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Richard Gonçalves

Professor de Língua e Literatura, apaixonado por quadrinhos, música e cinema. Viciado em café, bons livros, boas animações e ocasionais guilty pleasures (além de conversas sem começo, meio nem fim). De gosto extremamente duvidoso, um Reviewer ocasional aqui no Mix de Séries e Colunista no Mix de Filmes.

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