Crítica: A misericórdia prevaleceu sobre a ira na season finale 8 de The Walking Dead

Crítica da season finale, 8x16, de The Walking Dead.

Imagem: AMC/Divulgação
Imagem: AMC/Divulgação

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Um final apenas… “Ok”!

Meus caros, a oitava temporada de The Walking Dead chegou ao fim. Sim, a guerra terminou e soubemos de fato se as palavras de Carl fizeram a diferença na vida dos rivais Rick e Negan.

E tudo estava caminhando para a batalha que marcaria a série. Acreditamos que Rick e companhia estavam indo rumo a uma armadilha, mas surtamos quando fomos surpreendidos pela inteligência do “squad“. Ao mesmo tempo em que Padre Gabriel, desesperado, tentou escapar do comboio de Salvadores. Claro que um plano em vão, já que nem mesmo consegue enxergar.

Um dos pontos fortes do episódio? Por incrível que pareça: Eugene.

Eu, particularmente, esperava uma traição envolvendo as milhares de balas que ele produziu. Então não só saí muito satisfeito com a cena, como fiquei ansioso quando Rick declarou o ataque aos Salvadores. Esperei muito tiroteio, brigas corporais entre todos os envolvidos, e até mesmo uma morte importante.

Sério, por qual razão Morgan continuou vivo? Tudo indicava que ele teria seu fim e seria um arco importante a ser terminado. Faria todo sentido acompanharmos o fim do personagem. Mas não. Jesus fez com que ele tivesse mais um momento de reflexão e seguisse sua história… sozinho.

Imagem: AMC/Divulgação

Mas enfim, voltando à guerra… Tara ficou em Hilltop com aqueles Salvadores “bonzinhos”, prontos para defenderem o que sobrou do último refúgio, contando com a ajuda de Aaron e as garotas de Oceanside. OK, a cena valeu a intenção. Mas que o Aaron se ferrou por pouquíssima coisa, ah como se ferrou.

Mais que imediato, os Salvadores se renderam (cadê a lealdade e o sangue nos olhos que traziam durante dois anos de série?) e fomos ao embate de Rick e Negan. Para os fãs das HQ’s, nem se animem: Rick está com as pernas ótimas. Mas o que fez valer tudo foi a atuação de Jeffrey Dean Morgan, quando Negan escuta os dez segundos de Rick, por Carl. Agora sim, semelhante às HQ’s, o vilão tem sua garganta cortada pelo xerife, mas é salvo. Tudo terminou bem. Até demais para uma série como The Walking Dead!

Dwight não se torna o líder dos Salvadores.

Pelo contrário, Dwight ganha um voto de confiança de Daryl e sai para encontrar sua amada desaparecida, Sherry. As alianças entre as comunidades voltam a se estabelecer, com a adição do Santuário, que agora parece querer colaborar de bom agrado. Já Negan… permanecerá preso em Alexandria e será obrigado a ver a construção de um novo mundo.

E agora precisamos falar de Maggie! Ela não aceitou a ideia de deixar o vilão vivo, por conta das perdas que teve, em especial Glenn. A moça seguirá por conta própria, por sua própria liderança e, quando tiver tudo o que precisa, fará o que Rick não fez. Isso sim, meus caros, esse foi o plot twist do episódio! O que não podemos dizer que foi bom foram seus aliados: Daryl, que parece não ser mais o braço direito e irmão que Rick considerava, e Jesus, que não possui uma personalidade definida… Surge sanguinário, mata geral, depois nos traz um mantra de “não precisamos matar”, mas agora quem vai matar o Negan. E aí, AMC?

Tinha tudo para ser a season finale que eu imaginava, mas terminou longe disso. Foi um final “ok“. Mudanças virão, mas a expectativa de que dê certo… hmm… acho que até mesmo para um bom fã ela já se esgotou.

E você? Nos diga o que achou do final da temporada e o que espera de Outubro!

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Sobre o autor
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Rodrigo Sodre

Rodrigo é um rapaz que cresceu, mas manteve todas as alegrias da infância consigo. Aos 26 anos, é formado em Jornalismo e joga videogame desde quando usava fraldas. Apaixonado por zumbis, começou a se interessar pelo gênero quando viu a primeira intro de Resident Evil 2. Hoje é fã fiel de The Walking Dead e continua jogando, lendo, vendo filmes e séries.

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